Taxa do Lixo não é aprofundada por candidatos à Prefeitura de Ribeirão Pires

Leia também

Prefeitos do ABC participam de encontro entre empresários e vice-governador

há 8 horas

Levando em conta continuidade de projeto, Patty Ferreira mira Câmara de Diadema

há 8 horas

86ª Festa do Pilar de Ribeirão Pires anuncia novos shows

há 14 horas

Os planos de governo dos cinco candidatos ao governo de Ribeirão Pires estão disponíveis no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Das cinco listas de ações propostas, apenas três contam com o destino para a Taxa do Lixo, principal ponto de polêmica no município no último mês. No restante, candidatos apresentam tamanhos diferentes de proposituras para o próximo biênio.

Carlos Sacomani (PMB) é direto nas propostas. O plano de governo tem uma página. “Renovação e adequação das secretarias com pessoas especializadas e direcionamento do dinheiro público com responsabilidade, priorizando a saúde, a educação e a segurança pública. Redução no número de comissionados em 80%. Revogar a taxa do lixo”, coloca o candidato.

Gabriel Roncon (Cidadania) destaca a taxa em parte do texto. Com críticas à gestão Volpi, na qual culpa pela aprovação do Tribunal, Roncon afirma que nos primeiros dias de mandato fará a extinção sumária desta cobrança, “seguindo todos os ritos burocráticos previstos”.

José Carlos Agnello (MDB) promete uma “suspensão temporária” da taxa “para o devido estudo de viabilidade, audiências públicas com a participação popular”. Tanto Amigão D’orto (PSB) quanto Guto Volpi (PL) não citam em seus planos de governo qualquer ação sobre o tributo.

Volpi anunciou no final de outubro que estava suspendendo a cobrança da taxa do lixo no município por divergências com os valores cobrados pela Sabesp. A Companhia Paulista de Saneamento negou qualquer tipo de problema e também disse que não recebeu qualquer comunicação da Prefeitura sobre a suspensão da cobrança. Uma decisão judicial impediu o Executivo de realizar tal suspensão por intermédio de uma liminar.

Planos de governo

Cada um dos planos de governo disponíveis no site do TSE aponta caminhos diferentes sobre o futuro de Ribeirão Pires e o que pode ser feito nos próximos dois anos. Com a exceção de Sacomani, que resumiu as propostas nos pontos já citados, os demais buscaram aumentar o seu escopo, cada um com uma base.

Agnello propõe a valorização dos servidores com uma eleição interna para saber quem deverá ser secretário daquela determinada pasta. O(a) vencedor(a) ainda passará por uma sabatina para ocupar o cargo por dois anos. O emedebista quer incentivar a implementação de pousadas na cidade e até dar isenção de impostos e taxas para a instalação de um cinema. Também quer uma auditoria completa em todos os contratos.

Amigão foca a primeira parte de seu plano na área ambiental, estabelecendo medidas para melhorar a proteção das áreas de preservação e criar ações para limpeza do município. Na Educação promete implantar o piso salarial dos professores. Na Saúde promete finalizar as obras do Hospital Santa Luzia e da UBS do Vila Aliança. Na Cultura quer criar a Virada Cultural de Ribeirão Pires.

Gabriel usa como base para seu plano de governo os objetivos da Agenda 2030, da ONU (Organização das Nações Unidas). Quer o incentivo ao turismo ecológico e a implantação de um sistema digital de licenciamento para as áreas de Habitação e Meio Ambiente. Também aposta na conclusão de obras na área da Saúde e na ampliação de horários para o atendimento nas UBSs Ouro Fino, Quarta Divisão e Jardim Caçula, como forma de adaptar o atendimento para os bairros mais afastados.

Guto Volpi considera que com a vitória do PL em 2020, a cidade já aprovou o plano de governo de Clovis Volpi, portanto sua ideia é realizar algumas atualizações no projeto. A proposta consta com uma lista de ruas que passaram por recapeamento, a construção de uma nova UBS na Vila Suely, a implantação do prontuário eletrônico, ampliação de vagas em creche e a garantia da continuidade do circuito religioso, uma das apostas na área do turismo.

Veja abaixo a íntegra dos planos de governo disponibilizados no site da Justiça Eleitoral:

AGNELLO (MDB)

AMIGÃO D’ORTO (PSB)

CARLOS SACOMANI (PMB)

GABRIEL RONCON (CIDADANIA)

GUTO VOLPI (PL)