ABC registra 94 casos de avistamento de escorpiões em 2022

Leia também

Saiba quais cuidados devem ser adotados com a queda da umidade do ar

há 1 semana

Boletim RDtv 18/04/2024, às 18h: Cuidados e a importância de não humanizar os cães

há 2 semanas

Boletim RDtv 11/04/2024, às 17h: Cuidados com os pets no outono

há 3 semanas

São Paulo realiza a semana de Enfrentamento ao Escorpionismo (envenenamento por picada de escorpião), onde municípios do Estado executam ações para conscientizar a população dos cuidados que se deve ter para evitar ataques de escorpiões. No ABC, as prefeituras totalizaram 94 casos de avistamento de escorpiões no período de um ano, e em razão disso, as cidades também desenvolvem ações de prevenção.

Em entrevista ao RD, o médico veterinário Jefferson Vilela explica o que fazer em caso de incidente envolvendo o animal peçonhento. “É fundamental que a pessoa picada não perca tempo e procure ajuda no posto médico mais próximo. É importante também, se possível, capturar o escorpião, com cuidado, para evitar um novo incidente”, orienta. O local da picada deve ser limpo com água e sabão e uma compressa morna precisa ser aplicada para aliviar a dor.

Vilela explica, ainda, que a melhor forma de combater o problema é, antes de tudo, evitar sua propagação pelos arredores da residência. É importante manter a higiene das imediações de quintais e garagens. “Localizar aberturas e frestas em muros e paredes para então selá-las também é uma boa forma de impedir que o animal se procrie”, reforça. Ele explica que o mesmo cuidado deve ser feito para objetos onde é possível que o escorpião entre, como sapatos, copos, tijolos, etc.

Crianças menores de 10 anos de idade, idosos e gestantes fazem parte do grupo de risco para morte, e é de suma importância que esses casos procurem ajuda o quanto antes.

Em São Paulo existem duas espécies principais de escorpiões: Tityus serrulatus e o Tityus bahiensis. O primeiro, conhecido popularmente como escorpião amarelo, tem pernas e cauda amareladas, o tronco escuro   e mede até 7 cm de comprimento. É responsável pela maior parte das picadas. Já o Tityus bahiensis (escorpião marrom) possui o tronco escuro, pernas e cauda marrons avermelhados com manchas escuras e é menos numeroso em áreas urbanas.

ABC

Ribeirão Pires informa que reforçou os cuidados e demais informações nas unidades de saúde. A cidade alega que não houve nenhuma ocorrência de picada de escorpião neste ano, porém, atendeu um caso que ocorreu em Suzano. São Caetano também não registrou ocorrência com escorpiões durante o ano, no entanto, a cidade informa que foram notificados 51 casos de avistamentos do animal no município. Como ação de prevenção, a equipe técnica do Centro de Controle de Zoonoses participa de aulas e palestras, sempre que solicitados por empresas, escolas (públicas e privadas), unidades de saúde, condomínios, associações de bairros.

Em Mauá, durante o primeiro semestre de 2022, foram recebidas três notificações de avistamento de escorpiões, uma delas acompanhada de notificação de escorpionismo, em um adolescente de 12 anos de idade. A cidade não informou se realizou algum tipo de ação em relação a semana do enfrentamento.

Diadema alega não ter nenhum caso de incidente ou, no entanto, afirma que em 2022, houve a captura de sete escorpiões no município. A cidade também informa que nenhuma ação estava programada para a data de conscientização. Já Santo André informa que nos últimos oito meses, três casos foram registrados e, em todos, as vítimas procuraram ajuda médica. A cidade realiza palestras educativas de orientação nas escolas a professores e alunos. Além disso, todas as unidades de saúde receberam materiais sobre o tema.

Em São Bernardo foram 33 avistamentos de escorpião em 2022. No período, foram cinco casos registros de acidentes, todos de classificação leve e nenhum envolvendo crianças. O município também não informou se realizou alguma ação de conscientização.