
A moradora de Diadema, L.C.M., exige alta de bebê. Grávida, foi internada no dia 20 de abril no Hospital Municipal da cidade, após a bolsa estourar. A menor relata que solicitou a transferência para um hospital de seu convênio, a NotreDame, mas apesar do pedido, o médico que a atendeu não autorizou.
Em entrevista ao RD, a paciente conta que foi ao Hospital Municipal por ser o mais próximo para ser atendida de forma emergencial. Às 17h deu entrada no pronto-socorro e imediatamente foi internada porque perdia o líquido amniótico. “Deram soro com a expectativa de um parto normal, mas a dilatação não aumentou, e mesmo assim insistiram”, diz a jovem, que relata ter pedido parto cesáreo, mas alegaram não ser possível.
No dia seguinte, 21/04, a menor afirma que recebeu soro novamente e a equipe médica observou que a dilatação não aumentava, e por isso, foi decidido fazer a cesárea de emergência. “Meu bebê já estava ficando sem ar. Logo que nasceu ele foi direto para a incubadora para recuperar o oxigênio”, conta. O bebê ficou sete dias na UTI (unidade de terapia intensiva) e depois foi transferido para o berçário, onde se encontra até hoje.
A paciente relata que foi até o hospital com sua mãe, Joanita Martins, para ter informações do estado de saúde de seu bebê, mas a única orientação que recebe é que não há previsão de alta. “Meu filho está no peso ideal e alegam que para ter alta é preciso que ele mame no peito primeiro.
Resposta
Em nota, a Prefeitura de Diadema informa que a gestante deu entrada na maternidade do Hospital Municipal de Diadema (HMD) em trabalho de parto prematuramente e, em virtude do quadro clínico, a recomendação médica foi aguardar e não operar de imediato, o que foi importante para a maturação do pulmão do bebê. Até esta quarta-feira (4/5), o bebê foi alimentado por sonda. Nesta quinta-feira (5/5), a criança está bem, internado apenas para estabilizar a amamentação, ou seja, aprender a mamar corretamente, com assistência da equipe de neonatologista, enfermeira neonatologista e fonoaudióloga. Todas as medidas foram tomadas respeitando os protocolos clínicos e em prol de preservar a vida do bebê e evitar riscos de saúde futuros.