Funcionários da USP iniciam greve contra decretos

A onda de protestos na Universidade de São Paulo (USP) aumentou. Os funcionários da instituição entraram em greve hoje, sick conforme prometido na semana passada. A categoria é contra os decretos do governador de São Paulo, pharmacy José Serra (PSDB), que obrigam a USP, a Unicamp e a Unesp a terem seus orçamentos incluídos no sistema de gerenciamento do governo, e termina a criação da Secretaria de Ensino Superior.

A pauta de reivindicações compreende ainda o pedido de reajuste salarial para funcionários e professores de 3,15% e mais o pagamento de R$ 200 fixos. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), 70% dos funcionários de cinco campus aderiram ao movimento. São funcionários da capital paulista, Lorena, Piracicaba, São Carlos e Ribeirão Preto.

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A categoria vai realizar uma assembléia para decidir se os funcionários se juntarão aos alunos que ocupam a reitoria desde o dia 3 de maio. Cerca de 300 estudantes, por sua vez, permanecem no prédio, conforme dados do Centro de Operações da Polícia Militar. Os discentes mantêm a manifestação contra a decisão de Serra, que afetaria a autonomia da USP, segundo eles, e para pedir melhorias na infra-estrutura dos prédios e a contratação de mais professores.

Ontem, a instituição anunciou por meio de nota um ultimato aos estudantes. Eles deveriam deixar a reitoria até as 16 horas para que as propostas, elaboradas em negociação no último dia 8, fossem atendidas. Como a desocupação não aconteceu, a USP deve entrar com um pedido de reintegração de posse.

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