
Para sensibilizar os moradores sobre a importância da coleta seletiva, em Santo André, os caminhões de coleta que executam o serviço ganharam nova identidade visual. A proposta do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), autarquia responsável pela coleta, é permitir que a população possa identificar os veículos de forma mais fácil e, com isso, diferenciar o recolhimento de resíduos úmidos e secos e, assim, a correta destinação do lixo.
Além dos caminhões compactadores que atuam nos bairros, também ganharam nova adesivação o caminhão baú – que serve à coleta na região do Calçadão da Oliveira Lima e em ações específicas -, o carrinho elétrico e a varredeira mecanizada.
Como forma de aumentar o volume de resíduos recicláveis coletados, beneficiar as cooperativas e ampliar a vida útil do Aterro Sanitário, o Semasa tem trabalhado e fomentado iniciativas municipais para fortalecer as questões voltadas à sustentabilidade, como a ampliação do programa Moeda Verde, formalização da cooperativa de reaproveitamento de sofás do projeto De Volta pra Sala, ampliação do número de Estações de Coleta do município e implantação de uma nova Central de Triagem de Resíduos Recicláveis.
Estas duas últimas iniciativas fazem parte do programa Sanear Santo André, que recebe financiamento internacional da CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), para obras de saneamento, drenagem e infraestrutura. Em 2021, foram coletadas mais de 5 mil toneladas de resíduos recicláveis.
No ano passado a cidade firmou parceria com a iniciativa privada para reciclagem de gesso, esponjas de lavar louça, embalagens metalizadas, cápsulas de café e material de escrita. Em vez de se tornarem rejeito, estes materiais passam a ser encaminhados para reaproveitamento e se tornam matéria-prima para novos produtos. “As esponjas, por exemplo, são usadas na produção de bancos e lixeiras”, explica o superintendente da autarquia, Gilvan Junior..
O Semasa também realiza diversas ações para sensibilizar moradores sobre temáticas ambientais e sobre a importância da separação de resíduos nas redes sociais e em cursos e projetos de educação ambiental.