
A Prefeitura de Ribeirão Pires informou que “não descarta a possibilidade de reativação do hospital de campanha da cidade”. A decisão, no entanto, será definida a partir da evolução da pandemia na cidade. Ribeirão Pires mantinha o Hospital de Campanha no ginásio esportivo Osires Grecco, com 41 leitos, está com a instalação desmobilizada desde agosto de 2021. Com três pacientes internados nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o que corresponde 60% da capacidade.
Paulo Serra diz que houve “erro de interpretação”
Em Santo André, apesar das mudanças feitas para o atendimento de pacientes com influenza ou covid-19, a Secretaria de Saúde de Santo André diz que ainda sofre com a sobrecarga do sistema, por isso a reabertura do hospital de campanha não está descartada. O secretário de Saúde, Márcio Chaves, disse ao RD que a reabertura do equipamento seria anunciada, mas o prefeito Paulo Serra (PSDB) não confirmou a informação nesta quarta-feira (veja vídeo abaixo). Justificou que houve um “erro de interpretação”. A prefeitura tinha dois locais de atendimento, no Complexo Esportivo Pedro Dell’Antônia e na UFABC (Universidade Federal do ABC).
Mauá descarta reativar hospital de campanha
Mauá, que desde o ano passado também está com o hospital desativado, informou em nota que “não tem planos de montar um hospital de campanha”. Segundo a prefeitura, no início de 2021, por conta do aumento de casos de covid-19, foi ampliada a capacidade da rede – passou de 10 leitos de UTI para 40 leitos, de 10 para 30 na ala de enfermaria, o que seria suficiente para a demanda atual.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI na rede pública até esta quarta-feira (19/01) é de 40% (4 leitos ocupados) e enfermaria 33% (6 leitos ocupados), respectivamente.
Diadema e Rio Grande da Serra não implantaram hospitais de campanha. No entanto, as cidades monitoram diariamente os dados epidemiológicos e poderá haver ajustes na distribuição dos leitos para tratamento de pacientes com covid-19, caso necessário. Nesta quarta-feira (19), a taxa de ocupação dos leitos de UTI Covid e outras síndromes respiratórias em Diadema é de 60%.
Hospitais permanentes
Desde o início da pandemia, São Bernardo optou pela construção de hospitais permanentes para o enfrentamento da covid-19, assim evitando a necessidade de desmobilizar ou não os hospitais de campanha na cidade. No ano retrasado foram inaugurados dois hospitais destinados exclusivamente para tratar a doença: Hospital Anchieta (100 leitos) e o Hospital de Urgência (250 leitos), ambos permanecem abertos para atender casos de covid-19 e síndromes respiratórias.
São Caetano não informou sobre a reabertura de hospitais de campanha na cidade. As taxas de ocupação de leitos no sistema municipal de saúde são de: 28% na UTI Covid e 43% na enfermaria Covid. Já em São Bernardo, a taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade está em 44%, segundo a prefeitura.