
A frente Povo na Rua, Fora Bolsonaro realizou neste sábado (27/11), uma jornada de lutas nacional nas periferias do país. Em São Paulo o ato aconteceu em Mauá e reuniu aproximadamente mil famílias segundo a organização. Movimentos populares e partidos de esquerda, como o Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB), Movimento de Mulheres Olga Benario, Associações de Bairro, a Unidade Popular pelo Socialismo (UP), entre outros, se reuniram no bairro Cerqueira Leite e saíram em passeata. Os manifestantes marcharam até um grande supermercado da cidade para protestar contra a fome.
Segundo nota divulgada pela frente hoje o país tem mais de 15 milhões de pessoas desempregadas e mais de 30 milhões sobrevivendo de bicos e neste cenário todos os dias cerca de 100 milhões de brasileiros e brasileiras não sabem se vão ter o que comer e como alimentar seus filhos. “O preço dos alimentos sobe diariamente, o gás de cozinha ultrapassa 100 reais, o litro da gasolina já custa mais de 7 reais na maioria das cidades. Não bastasse, 33 milhões de pessoas não têm onde morar e vivem completamente vulneráveis”, diz o comunicado.
“Para piorar, no último período, temos visto cenas revoltantes de trabalhadoras e trabalhadores se aglomerando nas filas do osso e em caminhões de lixo para recolher carcaças a fim de se alimentar. Neste mesmo Brasil, a família de Bolsonaro e o alto comando das Forças Armadas fazem farra com o dinheiro público, compram mansões, comem picanha de 800 reais o quilo e os soldados do exército tomam banho com leite condensado. O povo não aguenta mais e por isso segue nas ruas exigindo o fim desse governo”, continua a nota. Além de Mauá atos semelhantes aconteceram em mais 20 periferias do país.