Com o objetivo de dar mais conforto e segurança para as mulheres, a Lady Driver visa a ampliação dos seus serviços no sistema de transporte por aplicativos. E depois de alcançar 80 mil motoristas e 1,5 milhão de passageiras na Capital, a empresa visa o crescimento no ABC. Ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (3/11) a embaixadora do serviço, Beatriz Prates, explicou os objetivos para ampliar o alcance na região.
Atualmente a Lady Driver atua exclusivamente em São Caetano, com cerca de 15 mil mulheres cadastradas para ser motoristas e outras 22 mil como passageiras. A ideia é chegar a Santo André ainda neste ano e ampliar as ações para Diadema, Mauá e São Bernardo em 2022.
E o mote da empresa é claro, evitar que mulheres passem por cenários de assédio no transporte e assim possam ter mais segurança para trabalhar e se deslocar. Segundo pesquisa dos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, em 2019, de 1.081 mulheres entrevistadas, 97% já tinham sofrido algum tipo de abuso no transporte (público ou privado) e 71% conhecem pelo menos uma vítima.
Mas além do processo de segurança, a ideia da empresa é dar maior empoderamento financeiro para as mulheres. “As licenciadas, que são as mulheres que representam a Lady nas diversas regiões do Brasil, elas são mulheres que buscam independência financeira, que buscam trazer o mesmo para as motoristas que trabalham diariamente com aplicativos de transporte. E a Lady traz isso como um diferencial, com um maior repasse para as motoristas, para que elas possam ter uma maior qualidade de vida, uma maior independência financeira”, explicou Beatriz.
Atualmente a empresa trabalha para três seguimentos: mulheres, crianças entre 8 e 16 anos e idosos com 70 anos ou mais. Tanto motoristas quanto futuras clientes precisam passar por cadastro para todas as questões de segurança sejam avaliadas. Inclusive a motorista tem o poder de escolha de realizar uma viagem com um homem acompanhando a passageira, assim criando o cenário para que constrangimentos não ocorram.