
Os ciclistas de Ribeirão Pires têm enfrentado dificuldades na hora de estacionar as bicicletas na cidade. Reclamam que o bicicletário disponibilizado na rodoviária apresenta condições precárias, o que obriga deixa a magrela em espaços com pouca segurança ou gastar com estacionamento. É o caso de Caroline Oliveira que, após ter a bicicleta furtada, passou a desembolsar R$ 50 todo mês para não perder a bike novamente.
Caroline Oliveira usa a bicicleta para ir ao trabalho com mais facilidade e, em julho, passou a deixá-la presa com cadeado em um espaço da rodoviária de Ribeirão Pires. “Não era um local destinado para as bicicletas, porque o espaço apropriado sempre está ocupado. Nem sei se poderia se podemos considerar um bicicletário, pois os ferros estavam todos caindo”, relata.
O espaço escolhido pela munícipe, no entanto, também abriga bicicletas de outros ciclistas. Caroline conta que havia pego o veículo para ir à sua casa e retornou por volta das 17h, quando a deixou novamente no local. Ao sair do trabalho, ela notou que sua bicicleta já não se encontrava mais no espaço. “Foi nesse período, entre 17h e 19h, que ela foi furtada”, conta. “Assim que cheguei lá e não a encontrei, falei com uma agente da Guarda Civil Municipal que estava lá, que foi super rude comigo e disse que não poderia deixar nada naquele local. Disse também que as câmeras não capturavam aquela parte da rodoviária. Ela foi bem grossa e eu acabei deixando para lá, pois estava bem abalada com o ocorrido”, diz Caroline ao citar relatos, publicados em um grupo de moradores da cidade no Facebook, em que outro munícipe teve furto de sua bicicleta, após tê-la estacionado na rodoviária.

A moradora registrou boletim de ocorrência mas, até o momento, não encontraram a bicicleta. “Eu usava para trabalhar todos os dias e me prejudicou bastante”, lamenta a moradora, que ganhou nova bicicleta, como presente de aniversário, ms que agora fica em estacionamento.
A munícipe acredita que a instalação de um bicicletário seja essencial, devido à alta demanda de moradores que aderiram ao uso das bicicletas. “Os horários dos ônibus estão bem complicados. Por conta da pandemia, reduziram muito o número de ônibus e seus horários. A linha que eu pego, por exemplo, passa por um outro bairro e levo cerca de quarenta minutos até chegar em minha casa ou até a estação. Perco muito tempo no ônibus e de bicicleta é um trajeto que faço em menos de 20 minutos”, destaca.
Questionada pela equipe do RD, a Prefeitura de Ribeirão Pires não se pronunciou sobre o caso.