Em Santo André, 2,8 mil vistorias foram realizadas no primeiro semestre deste ano pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), que tem atuado no controle de emissão de ruídos na cidade, e apesar da pandemia e medidas de controle no combate a covid-19, sete bares foram autuados no último fim de semana pela autarquia.
Com a flexibilização e redução de diagnósticos positivos na região, Gilvan Junior, superintendente do Semasa, comentou que muitos locais voltaram a realizar shows e eventos, mas a falta de acústica para evitar que o som do ambiente chegue nas residências acata na perturbação do sossego. “Nossa linha de trabalho é sempre no diálogo e conversando com o comerciante, aqueles que não querem cumprir as leis tem que ter uma autuação mais forte com apoio da guarda municipal”, ressalta.
A cidade ainda realizou nos comércios outras 800 orientações, 61 termos de compromisso, 17 advertências ambientais, 22 auto de infrações, 33 interdições e duas apreensões de equipamentos, em operações que ocorrem durante todos os dias, com foco principal aos finais de semana, que são realizadas de forma espontânea em mapeamento dos possíveis locais de infrações e outros por meio de denúncias nos canais oficiais da Prefeitura e Semasa.
De acordo com o superintendente, todos os casos que chegam para o serviço são atendidos, mas são poucos os casos nos bares, já que a autarquia trabalha de primeiro momento com o diálogo, e possui boa relação com comerciantes da cidade. “No caso dos bares temos um diálogo muito grande com o sindicatos, associações e proprietários. Muito pelo contrario de fiscalizar, queremos que gerem renda e emprego na cidade”, diz.
O atendimento das demandas tem sido realizado aos finais de semana por operação conjunta entre Semasa, Departamento de Controle Urbano, Vigilância Sanitária e GCM (Guarda Civil Municipal), que conseguem atuar nos locais de forma mais efetiva, cada um com sua competência. “O Semasa faz a medição e apontamento do barulho e quem faz a interdição é o Departamento de Controle Urbano, então por isso é importante essas ações integradas. Não o uso de máscara ou aglomeração, quem atua nisso é a vigilância sanitária”, salienta.
Descartes ilegais
Segundo Gilvan, quem realiza descartes ilegais na cidade passou a ter ainda mais punições, além da multa que varia de R$ 50 mil a R$ 60 mil. “Tem que limpar e para pagar o dano ambiental que ocasionou”, comenta o superintendente que ainda diz que três caminhões trabalham para o serviço. “Nunca toleramos o descarte ilegal e as equipes tem pegado bem pesado com quem descarta na rua”, completa.