Nos últimos anos a aproximação do poder público com as universidades da região aumentou, principalmente para o debate econômico e administrativo. Em participação no RD Momento Econômico desta quarta-feira (16/6) o reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, José Carlos de Souza Júnior, analisou os assuntos que nortearam a instituição com a região, principalmente na área de mobilidade urbana.

Um dos principais pontos do debate é o BRT-ABC, projeto que contará com uma de suas paradas exatamente próxima ao Instituto Mauá, em São Caetano, o que gera uma inicial preocupação sobre questões relacionadas ao trânsito na área, que é de divisa, e com outro problema recorrente que são as enchentes.
“Estamos com esse debate sobre o BRT, antes era sobre o monotrilho (linha 18-Bronze) e tivemos vários trabalhos de conclusão de curso que falavam sobre os impactos destes modais. Por exemplo, vai mudar a linha de ônibus? Entra o monotrilho, entra o BRT, o que acontece com as linhas de ônibus da cidade? Pois eu mudo o meu deslocamento de pessoas. Hoje, por exemplo, na disciplina de urbanismo nós estudamos a cidade de São Caetano, porque não faz sentido que eu crie um problema hipotético, com uma cidade hipotética se eu tenho aqui algo que nós podemos analisar e gerar uma solução”, explicou o reitor.
José Carlos relata que a procura do poder público aumentou nos últimos anos. Apesar de boa parte dos trabalhos que são apresentados para as prefeituras ter como premissa o voluntariado, tais situações acabaram melhorando ainda mais o entendimento dos alunos em relação às disciplinas.
Alunos
Falando nos estudantes, o Instituto Mauá segue utilizando das aulas remotas para atender os alunos em meio a pandemia, mas pensando no pós-pandemia a instituição não descarta manter tal situação para conseguir dar melhor qualidade de vida aos estudantes.
“Imagine um aluno ter que se deslocar por um caminho longo para ter uma aula teórica, algo que ele poderia ter em casa, com mais facilidade. Então é possível manter esse tipo de situação em alguns casos. Claro que não existe nada de bom em uma pandemia como essa, mas podemos aproveitar para implantar esse tipo de alternativa”, relatou.