
Com a pandemia, os robôs de serviço têm ganhado mais espaço, tanto no ambiente doméstico e hospitalar quanto na indústria e locais públicos, onde a necessidade de limpeza é fundamental e sem contato humano.
Hoje em dia, há robôs domésticos para diversas tarefas, como aspirar o pó, passar pano, limpar piscina e vidraças, cortar a grama, entre outras funções. No âmbito profissional, por sua vez, há robôs que podem até mesmo ocupar o lugar do ser humano na portaria de um prédio comercial, realizar a função de guia de museu, entregar alimentos, medicamentos, inclusive por via aérea, pois os drones fazem parte dessa nova geração de robôs de serviço.
Com o desdobramento da pandemia, a necessidade de humanos e robôs trabalharem juntos foi acelerada. “Com tanta tecnologia à disposição, a robótica não é mais assunto para o futuro, ou seja, é uma realidade pertinente e funcional nos dias de hoje”, destaca Anderson Harayashiki Moreira, professor de Engenharia de Controle e Automação e especialista em Robótica do IMT (Instituto Mauá de Tecnologia).
Indústrias que antes não representavam um risco para a saúde e segurança dos trabalhadores, agora buscam tecnologia por meio da robótica para ajudar a protegê-los contra infecções. O engenheiro acreidta que haverá um fenômeno crescente da robótica no sentido de substituir pessoas em trabalhos perigosos e automatizar as tarefas que são impossíveis de automatizar com ferramentas tradicionais. “Vale lembrar que há desafios, como o tempo necessário para ajustar essas tecnologias à realidade dos ambientes e necessidades dos consumidores, até mesmo o custo final”, conclui Harayashiki.