
Depois de Volkswagen, Scania, Mercedes-Benz e Toyota, foi a vez da General Motors aderir à paralisação da produção como forma de manter o isolamento social e reduzir da transmissão da covid-19. A montadora tem aproximadamente 4 mil trabalhadores e, se contados os terceirizados e o pessoal prestador de serviço que entra e sai diariamente na empresa, cerca de 5 mil pessoas devem ficar em casa até o dia 4 de abril.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, a produção vai parar e os trabalhadores que forem convocados para o trabalho em algumas atividades essenciais vão ser remunerados com hora extra de 100%. Já os trabalhadores dos setores administrativos que já atuavam em trabalho remoto vão trabalhar durante o feriado da mesma forma, mas terão os dois feriados da Consciência Negra (de 2021 e 2022), que foram antecipados computados no banco de horas.
“Foi um acordo excelente, porque de acordo com o decreto municipal que antecipou os feriados a empresa nem precisaria parar, porque ficou de fora da restrição sendo considerada serviço essencial. Só parou porque nós negociamos, agora vai ter que parar e quem for convocado vai ter que receber como extra, foi um excelente resultado”, disse Cidão.
A GM e as demais montadoras do ABC que já aderiram somam aproximadamente 27 mil trabalhadores que deixam de circular durante o superferiado.