RD – Jornal Repórter Diário Notícias sobre o ABC. Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra
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Apesar do início da campanha de vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19) na região, os índices de internação contra a doença parecem não ter dado trégua. Dados registrados por seis, das sete cidades do ABC, mostram que 62,3% dos leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) de hospitais públicos destinados ao tratamento da doença estão atualmente ocupados por pacientes em estado grave.
Mauá, que no último dia 21 registrou 100% de ocupação nos leitos de UTI da cidade, está atualmente com 87% de ocupação na UTI do Hospital Municipal Nardini, especializado em tratar casos de Covid-19. Os dez novos leitos recebidos na última semana, instalados no quarto andar do equipamento público, desafogaram a demanda do hospital.
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São Bernardo aparece em segundo lugar nas estatísticas com 68,8% da taxa de ocupação de leitos de UTI. A cidade, que possui 457 leitos destinados a pacientes com coronavírus, sendo 306 deles em enfermaria e 151 em Unidade de Terapia Intensiva, está com 169 leitos de enfermaria ocupados e 104 de UTI sendo utilizados.
Santo André e Ribeirão Pires estão na margem de 61% da taxa de ocupação nos leitos. A primeira cidade, que possui 480 leitos alocados em equipamentos, disponibiliza, ainda, a enfermaria para atendimento de casos de coronavírus, ao qual 42% da ala já está comprometida para atendimento de casos leves da doença. Já Ribeirão Pires, que conta atualmente com 21 pessoas internadas no Hospital de Campanha, monitora quatro pacientes em estado grave possui outros 16 espaços livres para internação.
Em São Caetano, onde a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 56%, há também 26 leitos de enfermaria para tratamento de casos de Covid-19, sendo que destes, 65% estão ocupados. Apesar da cidade não contar atualmente com Hospital de Campanha para atendimento de casos da doença, informa em nota, que o serviço disponibilizado é suficiente para atendimento dos casos da doença.
Rio Grande da Serra não informou a ocupação de leitos de UTI até o fechamento da reportagem.
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