Em Diadema, a estrutura do reservatório de água de um condomínio, na avenida Afonso Monteiro da Cruz, 1778, no bairro Serraria, que caiu no dia 23 de agosto, permanece no local até agora, o que gera diversas reclamações para moradores do bairro, que acusam serem prejudicados pelo transtorno em uma das principais vias do bairro.
De acordo com o reclamantes, além de travar a avenida, gera perigo para quem acessa o local. “Hoje estamos dando uma volta e passando por uma rua alternativa que é estreita, mas é perigosa. Além disso trava a entrada para o estacionamento do condomínio”, comenta Jurandir dos Santos, de 40 anos, que é morador do bairro.
Jurandir também informou que os moradores do bairro já realizaram reclamação para a Prefeitura, que até o momento não retornou. “Parece que caiu no esquecimento e, enquanto isso, fica essa situação no bairro, que atrapalha todo mundo”, completa.
Procurada, a Prefeitura de Diadema informou que na quinta-feira (10/9), o CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) suspendeu por 60 dias o registro de técnicos responsáveis pela obra da empresa contratada pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), e determinou que os referidos profissionais não exercessem nem assumissem qualquer atividade da área de engenharia durante a suspensão (ver anexos). Nessa mesma data, cumprindo tal determinação, a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Diadema cassou o alvará que autorizava a demolição da estrutura e remoção de resíduos.
Também informou que a CDHU protocolou na sexta-feira (11/9) documentação indicando novo responsável pela obra. Após análise da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Diadema, realizada também na sexta-feira, foi emitido alvará autorizando novamente os serviços referentes à remoção da estrutura da caixa-d’água.
Procurada, a CDHU informou que o consórcio Nor Brasil – TPD retomou nesta segunda-feira (14/9) os trabalhos de demolição da estrutura remanescente da caixa d‘agua após receber alvará concedido pela prefeitura de Diadema no final da tarde de sexta-feira (11). “Os trabalhos estavam suspensos porque o engenheiro técnico responsável do consórcio que constava no alvará estava com o registro no CREA suspenso em razão do acidente. O consórcio providenciou a imediata substituição do funcionário e assim obteve a liberação dos serviços de demolição”, disse em nota.