Não foi apenas o fato de o ABC entrar na próxima fase de flexibilização estipulada pelo Governo do Estado que chamou a atenção dos integrantes das sete prefeituras nesta quarta-feira (10), mas também o fato da regressão de outras regiões no mesmo plano.
Em entrevista ao RDtv, secretários de Desenvolvimento Econômico falaram sobre o objetivo de levar a maior orientação possível para que os casos de coronavírus não avancem e assim garantir a retomada gradual da economia.
No caso de Santo André o principal foco será o corredor comercial da Oliveira Lima, principal ponto de encontro dos andreenses terá o cuidado redobrado para que nada saia do combinado na lei. “Vamos ter a orientação dos comerciantes e também dos clientes, explicando o que pode e o que não pode fazer. Retroceder neste momento não é a melhor opção. Queremos algo seguro para que ninguém seja prejudicado no futuro”, disse o secretário Evandro Banzato.
“Em Mauá vamos ter pessoas trabalhando com termômetros, por exemplo, vamos trabalhar de várias formas para garantir o desempenho razoável em relação ao combate a pandemia. Se não tomar cuidado vamos ter um problema com retrocesso e não é isso que queremos”, explicou o Erick Miyasaki, chefe da pasta em Mauá.
No caso de São Caetano a aposta é na comunicação direta com a população através das redes sociais e nos principais pontos da cidade para uma melhor orientação. “Já temos um programa de orientação das pessoas que funciona há 40 dias e que tem a parceria com a General Motors que cedeu veículos para isso e a ideia é manter da melhor forma possível”, relatou o secretário Fernando Trindade.
Em comum, todas as medidas visam relembrar que apesar da abertura gradual do comércio, com horários restritos e o mínimo de funcionários, as orientações para que as pessoas sigam em suas residências o maior tempo possível, seguindo com os hábitos de higiene e só saindo de casa (com máscara) quando realmente houver necessidade continuará.
Apesar dos números ainda não concretos, as cidades imaginam que o prejuízo na arrecadação já tenha atingido os 20% em média, levando também os empregos perdidos. Os secretários ainda acreditam na formatação de outros projetos pela União e o Governo do Estado para ajudar principalmente os micro, pequenos e médios empreendedores. Além disso, disso aguardam uma maior calmaria no âmbito político.