Após o vereador de São Caetano Moacir Rubira (PL) anunciar a pretensão do secretário de Serviços Urbanos, Iliomar Darronqui (PL), de disputar o cargo de vice-prefeito na chapa do atual chefe do Executivo, José Auricchio Júnior (PSDB), gerou dúvidas entre os políticos que consideravam que o político não poderia ser pré-candidato por não ter deixado a pasta seis meses antes do pleito de outubro, algo que não é necessário por lei.
O aviso de “erro” surgiu após o RDtv da última segunda-feira (4). Políticos procuraram a reportagem para avisar que Rubira estava errado ao tentar indicar Darronqui para a disputa da vice de Auricchio, pois, compreendiam que o secretário deveria ter renunciado ao cargo até o dia 4 de abril, assim como fez o atual vice-prefeito Beto Vidoski (PSDB) ao deixar a Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude.
Porém, a Lei Complementar 64/90 aponta que tanto os secretários de Estado quanto os municipais podem deixar o seu cargo apenas quatro meses antes da eleição para disputar o cargo de prefeito ou de vice-prefeito, ou seja, se nada for alterado no calendário eleitoral, Darronqui poderá disputar a eleição se deixar a pasta até o dia 4 de junho. O próprio site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta duas decisões, uma de 1996 e outra de 2004 que corroboram com tal informação.
A mesma regra vale no caso do reitor da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), Marcos Bassi (PSDB), que também busca espaço na chapa governista para o pleito de outubro, mas que precisaria deixar o seu cargo na Universidade para atender a lei.
Tanto no caso de Iliomar Darronqui quanto de Bassi, o período de seis meses antes da eleição só valeria caso ambos tentassem uma cadeira do Legislativo, algo que não pode mais acontecer por impedimento da lei eleitoral.
Além de Bassi, Darronqui e Vidoski, também estão de olho na vice de Auricchio, Luiz Cicaroni (Podemos) e o vereador Marcel Munhoz (Cidadania).
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