Um homem de 68 anos, morador do Jardim Campanário, foi a primeira morte de Diadema causada pela Covid-19. O anúncio foi feito pelo próprio prefeito Lauro Michels (PV), através de sua rede social na tarde desta sexta-feira (03/04). O caso já era acompanhado pela Prefeitura e a vítima faleceu naquela madrugada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de São Bernardo, onde estava internada desde o dia 30/03. O homem tinha doenças pré-existentes que o colocava em grupo de risco: era portador de diabetes e doença cardiovascular.
O resultado do exame do paciente chegou na tarde do mesmo dia em que o falecimento foi registrado. No seu comunicado pelo Facebook, o 18° desde o início da quarentena, o prefeito explicou que a confirmação da morte pelo novo coronavírus saiu após a divulgação do boletim oficial. A cidade conta oficialmente com 4 casos confirmados (três da região central e um da Vila Nova Conquista) e um óbito.
O prefeito também aproveitou o comunicado desta sexta-feira (03) para reforçar a enquete que vem fazendo na rede social, pedindo opinião dos moradores quanto funcionamento dos comércios. “Já que o governo do estado e a União não se entendem, exerça a sua cidadania e opine”, disse o chefe do Executivo diademense, buscando apoio para a decisão que terá que tomar na segunda-feira (06/04) quando termina a validade do decreto que determina o fechamento dos estabelecimentos comerciais, exceto os essenciais como restaurantes que trabalhem com delivery, farmácias e supermercados.
Depois de dois dias com postos de vacinação contra a gripe com registro de pouco movimento, Michels anunciou que novamente as vacinas acabaram. “Ainda não foi o suficiente para a vacinação dos idosos e profissionais da saúde que somam 107 mil. Vamos aguardar que o Estado envie as vacinas na quantidade que a cidade precisa”, disse.