
Com o encerramento do segundo ciclo de pagamentos do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), a Secretaria da Fazenda e Planejamento fechou balanço parcial de pagamentos do imposto.
Até 27 de fevereiro foram arrecadados R$ 9,6 bilhões, referentes a 10,1 milhões de veículos. O valor é 5,36% maior que o arrecadado no mesmo período de 2019.
No total, 5,9 milhões de veículos tiveram o IPVA pago integralmente, com ou sem o desconto de 3%, o que resultou aos cofres públicos R$ 6,4 bilhões. Outros 3,3 milhões de proprietários optaram pelo parcelamento, o que totalizou R$ 2,8 bilhões. Além disso, 840 mil proprietários efetuaram, apenas, o pagamento da primeira parcela, resultando em R$ 337 milhões.
Os valores são divididos meio a meio com os municípios paulistas e considerados recursos importantes para a gestão dos serviços públicos das 645 administrações municipais no início de cada ano. As cidades com maiores arrecadações do imposto foram São Paulo (R$ 3,1 bilhões), Campinas (R$ 363,2 milhões) e São Bernardo (R$ 210 milhões).
O calendário de vencimento do IPVA terá sequência a partir de 11 de março. Os proprietários devem ficar atentos às datas de vencimento do tributo definidas de acordo com o final de placa para o pagamento da terceira e última parcela do imposto.
Caso ainda não tenha feito o pagamento integral ou de nenhuma cota, o proprietário deverá fazer o pagamento com as penalidades definidas: multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa fixa-se em 20% do valor do imposto.
Para fazer o pagamento, o motorista pode utilizar terminais de autoatendimento, guichês de caixa, internet, débito agendado ou outros canais oferecidos pela instituição bancária. O IPVA também pode ser pago em casas lotéricas.