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A soma da crise política e econômica de Mauá fez com que muitos pré-candidatos a prefeito aparecessem nos últimos meses, tal situação faz com que o vereador Fernando Rubinelli (PDT) compare o atual cenário municipal com o que ocorreu nas eleições presidenciais de 1989. Em entrevista ao RDtv, na última terça-feira (28), o pedetista (e futuro petebista) falou sobre seu futuro eleitoral.
O número de pré-postulantes ao principal cargo no Poder Executivo de Mauá já chegou a casa dos dois dígitos. Apesar da histórica redução que ocorre após as convenções (que acontecem entre 20 de julho e 5 de agosto) no meio político do município poucos são os que acreditam que o número será igual ou menor do que em 2016 quando sete candidatos tentaram o comando do Paço.
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“Quando falamos de uma eleição totalmente aberta, com essa infinidade de pré-candidatos a prefeito dá aquela impressão da eleição de 1989 no Brasil, porque é muita gente na disputa e não se sabe o que vai acontecer. Eu estou esperando uma eleição muito disputada, mas uma eleição que vai fortalecer a nossa cidade e que vai fazer com que em 2021 possamos superar tudo de ruim que passou”, disse Rubinelli.
Em 1989, foram 22 candidaturas postas para a presidência em uma eleição que contava com nomes de governadores como Leonel Brisola (Rio de Janeiro) e Fernando Collor (Alagoas), integrantes históricos dos movimentos de redemocratização do País como o então deputado federal Ulysses Guimarães, o senador Mário Covas, e o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva.
No caso de Mauá a lista conta com: Atila Jacomussi; Wagner Rubinelli (PTB); Marcelo Oliveira (PT); Ronaldo Pedrosa (PP); Juiz João Veríssimo (PSD); Alaíde Damo ou Vanessa Damo (MDB); Tchello Pierro ou Paulo Barthasar (DEM); Roberto Lourencini (PSDB); Donisete Braga (Pros) – que ainda não definiu se entrará na disputa; e representantes de legendas que estarão nas urnas como o PSol.
Enquanto isso, o clã Rubinelli busca fechar os últimos detalhes para as eleições. Fernando revelou que Wagner terá como vice um nome que nunca participou de uma disputa eleitoral, tentando aliar a experiência do advogado com um integrante novo na política. Na chapa de vereadores, a ideia que é o legisdor funcione com um puxador de votos e por consequência tentar emplacar três cadeiras na próxima legislatura.
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