Companhia da PM é forçada a deixar imóvel em Diadema

Sede da primeira companhia da PM tem até dezembro para deixar o imóvel. (Foto: George Garcia)

A primeira companhia do 24° Batalhão da Polícia Militar, que fica no bairro Taboão em Diadema está com os dias contados no local. Os policiais tem a até a primeira quinzena de dezembro para deixar o imóvel que foi pedido pelo proprietário. A unidade policial está no local há muitos anos e é referência para a comunidade. O coronel Renato Nery Machado, comandante da PM na região disse que a companhia será remanejada de forma temporária para imóvel no Centro da cidade.

Os policiais da companhia ficarão alocados temporariamente em um prédio que hoje é ocupado pela Força Tática, que por sua vez será removida para a sede do 24° Batalhão que fica na mesma rua. “A situação é emergencial e temporária porque ainda não encontramos nenhum imóvel para abrigar a companhia”, disse o comandante que negou qualquer dívida que motivasse a saída da repartição do imóvel que ocupa na esquina das avenidas Armando Pinelli com a avenida Prestes Maia. “O imóvel é alugado pelo estado, o contrato venceu e o proprietário não tem interesse em renovar e pediu, portanto, o imóvel que tem que ser desocupado até a primeira quinzena de dezembro”, detalhou.

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Machado disse que procurou a prefeitura para buscar uma solução, uma vez que o município banca o aluguel de alguns imóveis usados pelas polícias civil e militar. “O problema é que o ano fiscal para nós já acabou, qualquer outra solução vai ficar para o ano que vem”, disse o coronel.

O comandante da PM no ABC disse que apesar da mudança para um local distante 4,3 quilômetros da sede atual o policiamento feito pela primeira companhia vai acontecer normalmente sem nenhum prejuízo para os moradores do bairro Taboão. “As viaturas vão percorrer os mesmos subsetores, não haverá portanto, dificuldades em relação a presença da polícia no bairro. Mas quem precisar fazer um boletim de ocorrência vai ter que se deslocar para o Centro, essa é a única dificuldade”, finalizou.

Mauá

O caso de Diadema é diferente da situação do 4° Distrito Policial de Mauá que foi ameaçado de despejo por conta da prefeitura daquela cidade não ter pago os aluguéis entre dezembro de 2018 até setembro deste ano, totalizando R$ 65 mil em dívida. A delegacia ficou ameaçada de deixar o prédio sendo que um imóvel na mesma rua chegou a ser sondado, mas em outubro a prefeitura entrou em acordo com os proprietários do prédio e se comprometeu a regularizar os pagamentos. Com isso a ordem de despejo foi cancelada.

 

 

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