Thiago Auricchio se preocupa com gastos adicionais com linha 18

A possível mudança do modal para a linha 18-Bronze do Metrô (Tamanduateí-Djalma Dutra) vem causando muita preocupação ao deputado estadual Thiago Auricchio (PR). Em entrevista ao RDtv para falar sobre o seu primeiro mês de mandato, o parlamentar argumentou que uma possível mudança no modelo utilizado para o projeto pode causar gastos adicionais com uma possível rescisão do atual contrato.

“A nossa preocupação é com o Consórcio Vem ABC que ganhou (a licitação) para construir e operar a linha 18. Eles já têm um contrato firmado e já gastaram um valor, e aí fica a nossa preocupação: Quem vai arcar com a rescisão desse contrato? E com o valor que já foi gasto”, questionou Thiago.

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Thiago Auricchio ainda quer emplacar estadualização do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini, em Mauá (Foto: Reprodução/Facebook/Thiago Auricchio)

Até o momento foram gastos R$ 5 milhões com questões técnicas do apelidado ‘Metrô do ABC’. Projetado como um monotrilho, a proposta virou motivo de imbróglio para o Governo do Estado. Com a necessidade de R$ 600 milhões para as desapropriações, o comando do Palácio dos Bandeirante estuda um novo modal para emplacar mais uma linha de transporte público.

Internamente a possibilidade mais aceita é de um BRT (Bus Rapid Transit), porém, outra preocupação de Thiago Auricchio é que tal modelo possa não render caso não haja uma mudança de traçado. O principal problema, na visão do parlamentar, é que um corredor de ônibus, por exemplo, afunile ainda mais a avenida Guido Aliberti, uma das principais vias de São Caetano.

A intenção do governador João Doria (PSDB) é que o anúncio do novo modal seja feito até o final do semestre e que as obras possam iniciar ainda neste ano. A linha 18-Bronze foi projetada em 2013 e as obras deveriam ter começado em 2014 e sido entregues em cinco anos, porém, sem verbas para as desapropriações tal propositura não saiu do papel.

Parlamento

Thiago Auricchio também comentou sobre suas primeiras impressões sobre o Parlamento paulista. A polarização nos discursos de deputados do PSL e do PT estão chamando a atenção, algo que é considerado ruim para o legislador de primeiro mandato.

“Esses primeiros 30 dias foram muito intensos nessa questão ideológica. O PSL e o PT, nós enxergamos que estão lá só para discutir ideologias, quem está certo e quem está errado, se o Lula tem que está preso ou se tem que está solto, se o Bolsonaro é um bom presidente ou não. Eu acho que lá não ´o lugar correto para discutir isso. Acho que lá é um lugar para discutir projetos, benfeitorias para o Estado de São Paulo, pois, quem está perdendo com isso é a população de São Paulo”, comentou.

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