Vislumbrando o aumento de filiados na região, o ex-candidato a presidente João Amoêdo (Novo) participou de um evento partidário nesta terça-feira (19), no clube Primeiro de Maio, em Santo André. Em entrevista o empresário vislumbra que seu partido pode ter candidaturas para as prefeituras de andreense e de são-bernardense, e descartou a possibilidade de disputar o comando do Paço paulistano.
Para conseguir emplacar possíveis candidatos a prefeito no ABC, Amoêdo considera que o primeiro passo da legenda é obter pelo menos 150 filiados “ativos”, ou seja, que participem com sua contribuição para a legenda, pois, o Novo não utiliza de verbas oriundas do fundo partidário. Em Santo André, segundo o empresário, são cerca de 120 integrantes ativos.
“Estamos próximos, então estamos vendo se conseguimos aumentar o número de filiados ativos, isso é muito importante. Depois, claro, tem toda a questão de qualificação destes filiados que querem ser candidatos”, explicou o presidente nacional da legenda.
Segundo o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), até o final de fevereiro o Novo 426 filiados na região. São Bernardo é o que conta com mais integrantes, 167, seguido por Santo André que fechou o mês com 108 membros. São Caetano, cidade em que Amoêdo teve o seu maior desempenho, são 86 filiados.
O evento em Santo André contou com a presença do prefeito Paulo Serra (PSDB), que nos últimos meses se reuniu por algumas oportunidades com vários nomes da legenda, entre eles, o deputado federal Vinícius Poit (Novo/SP). Nos bastidores políticos, Serra é considerado como um nome para disputar o pleito pelo partido, porém, não houve convite.
“Não temos problemas em receber pessoas que já estão na política, mas queremos pessoas que estejam aliadas com os princípios do partido como a questão de austeridade, que não aumentam tributos e que estejam aliados com os princípios de liberdade econômica”, disse o empresário.
Bolsonaro
Sobre os quase três meses do governo de Jair Bolsonaro (PSL), João Amoêdo considera que ainda é muito cedo para uma avaliação. Considera que a equipe econômica é forte, mas que a gestão ainda peca em questões como a Educação e a Política Externa. Sobre a reforma da previdência, considera que o modelo apresentado é “razoável” e pediu para que presidente defina prioridades, pois, “não vai conseguir fazer tudo.