
Ainda da espera sobre seu novo recurso, desta vez no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em relação a ação de deferimento de candidatura, o ex-secretário de Obras de Mauá Júnior Orosco (PDT) resolveu “desabafar” no último domingo (3), sobre o assunto. Para o pedetista, a demora de uma resposta positiva é causada por “perseguição política” e que considera ser difícil falar sobre o que chama de “sacanagem”.
Reafirmando que tem todas as condições para ser empossado, Orosco considera que é atacado “de todos os lados pela política, que infelizmente influi muito no Judiciário e no Ministério Público”, sendo que estes últimos, em sua visão, são “induzidos ao erro”.
Na postagem realizadas nas redes sociais, o pedetista relembrou sua trajetória política, afirmando ter entrado na disputa eleitoral de 2018 sem qualquer apadrinhamento político e a sua luta para que os seus 30,6 mil votos sejam validados, algo que não ocorreu enquanto o processo esteve nas mãos do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).
“Meu recurso, chega nesta semana, em definitivo ao TSE, nas mãos do excelentíssimo senhor ministro Tarcísio Vieira, que já proferiu, num despacho de um pedido cautelar, parecer fundamentado sobre meu direito de ter os votos contabilizados e conforme cálculos apresentados, ser diplomado como deputado eleito, para posteriormente assumir o cargo de deputado federal”, afirmou.
No mesmo texto, Júnior Orosco falou sobre o terceiro interessado nesta ação, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), que teoricamente perderia o cargo caso o pedetista obtenha uma resposta positiva da Justiça Eleitoral. O empresário afirmou que o parlamentar “atua nos subterrâneos da política, do Judiciário e do Ministério Público” em conjunto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) para que sua ação não siga. Além disso, afirmou que é vítima de uma “sacanagem”.
Relembrando o caso
Júnior Orosco teve sua candidatura indeferida pelo TRE-SP após a promotoria eleitoral questionar sua prestação de contas, principalmente sobre os mais de R$ 1 milhão em espécie declarados no início da campanha e também sobre uma doação supostamente irregular que teria feito na campanha de 2014 para a ex-deputada estadual Vanessa Damo (MDB).