O caso sobre as supostas irregularidades nas doações de campanha da chapa do PSDB, em São Caetano, nas eleições de 2016 ainda rendem muitas conversas no ambiente político da cidade. Mas segundo o presidente reeleito da Câmara, Pio Mielo (MDB), em entrevista ao RDtv, nesta sexta-feira (21), tanto o prefeito José Auricchio Júnior quanto seu vice, Beto Vidoski (ambos do PSDB) estão “tranquilos” sobre o assunto. Além disso, o emedebista negou que tal situação foi pauta durante os debates para a composição da nova mesa diretora do Legislativo.
“Tanto eu quanto a Câmara, quanto o prefeito estamos lidando com isso com muita tranquilidade. Pegando o gancho da pergunta se eu quero ser prefeito, quero, mas pelo voto, pela disputa (eleitoral), com debate da população, sendo criticando ou sendo elogiando no momento oportuno”, disse o emedebista.
Afirmando não ter base jurídica e nem conhecimento técnico para tratar sobre o assunto, Mielo considera que Auricchio têm advogados suficientes para realizar sua defesa e que o tucano está focado na entrega de obras e novos projetos para o município. Na sequência, o presidente da Casa insistiu que não houve qualquer tipo de influência na disputa da mesa diretora.
Segundo fontes próximas de outros vereadores, as supostas doações ilegais até foram temas citados, principalmente após a condenação do vereador da Capital, Camilo Cristófaro (PSB), que perdeu o cargo por receber doações ilegais da mesma doadora da chapa Auricchio/Vidoski, no caso, Ana Maria Comparini que supostamente doou R$ 6 mil ao parlamentar e R$ 350 mil para os tucanos, em 2016.
Confira a entrevista completa: