
O ex-vereador e candidato a prefeito de Diadema em 2016, Wagner Feitoza, o Vaguinho do Conselho, deixou no último dia 1º o cargo que tinha na Liderança do PRB na Assembleia Legislativa, que lhe valia um salário de R$ 15 mil. O republicano, que era cotado para concorrer a um cargo de deputado estadual ou federal, se afastou para poder concorrer nas eleições deste ano, mas preferiu esperar o desfecho de um processo de inelegibilidade, referente às últimas eleições municipais.
Vaguinho, levou a disputa municipal ao segundo turno, quando conquistou mais de 83 mil votos, mas acabou vencido pelo prefeito reeleito, Lauro Michels (PV). A posição o colocou naturalmente como líder do seu partido na região e lhe valeu o posto na liderança na assembleia. Ele explicou que a intenção de lançar a candidatura seguiu até o mês passado, mas, por conta do processo contra ele, resolveu aguardar o desfecho e apoiar Thiago Auricchio (PR) para a Câmara Federal. “Eu recorri e estou aguardando”, comentou sobre o processo.
O processo de inelegibilidade data da campanha de 2016. Em uma das atividades a então vice, na chapa do republicano, Cida Ferreira (MDB) foi filmada falando sobre política em um culto na Igreja Universal da cidade. Vaguinho garante que não estava ao lado dela. “Eu ganhei em primeira instância, mas o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) remeteu de volta, e outra juíza teve um entendimento diferente. Agora vou esperar o resultado do recurso”, comentou.
O republicano fez caminhada no domingo (26/08) em Diadema, juntamente com Thiago Auricchio (PR), candidato a deputado estadual e filho do prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB) a quem afiançou apoio. Junto com o Republicano veio também Alex Manente (PPS), candidato à reeleição na Câmara Federal. A situação causou estranheza, já que o candidato apoiado por Vaguinho para a Câmara é o ex-ministro Marcos Pereira. “Meu apoio a federal é do Marcos Pereira, o que aconteceu é que o Alex é muito próximo do Auricchio e veio junto”, detalhou.