Frente Social de Trabalho abrirá duas mil vagas em setembro

Prefeitura Paulo Serra lançou programa nesta sexta-feira (Foto: Giullia Micali)

A Prefeitura de Santo André lançou o Programa Frente Social de Trabalho, que substituirá o GTIS (Geração de Trabalho de Interesse Social), popularmente conhecido como Frente de Trabalho, hoje com cerca de 500 inscritos e com a última seleção ocorrida em 2015. A nova proposta de qualificação profissional e renda aos desempregados, além de pessoas em situação de vulnerabilidade social, chega repaginada e ampliada. No total, serão oferecidas duas mil vagas, para público acima de 18 anos, além de cursos profissionalizantes e de cidadania, como costura, eletricista e cabeleireiro.

As inscrições para o programa ocorrerão no período de 10 a 21 de setembro, em 31 unidades da rede de ensino municipal e outros pontos mais distantes da cidade, como na vila de Paranapiacaba e no Parque Andreense, além do CPETR (Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda) no térreo 1 do Paço. O edital de convocação será publicado pela Prefeitura em meados de agosto, com os critérios de inscrição e até mesmo de classificação.

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O chefe do Executivo de Santo André, Paulo Serra (PSDB), afirmou que as duas mil pessoas corresponderão a 20% do quadro de funcionários da Prefeitura, entre administração direta e indireta – hoje em torno de 12 mil servidores públicos. O Frente Social de Trabalho faz parte do Programa Família Andreense, que terá três modalidades de atendimento, segundo o prefeito. Nesta primeira fase, a Prefeitura estará voltada à reedição do programa de transferência de renda.

A Prefeitura pagará, por até 12 meses, renovável por mais um ano, um salário mínimo (R$ 954) para maiores de 18 anos que estejam desempregados há mais de seis meses, não recebam seguro-desemprego ou qualquer outro benefício, tenham renda familiar per capita de até R$ 477 e morem na cidade há, no mínimo, dois anos, segundo consta na lei aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito dias atrás.

“As pessoas inscritas no cadastro social da Prefeitura, inclusive, poderão permanecer no programa até quatro anos”, apontou como diferencial o secretário de Cidadania e Assistência Social de Santo André, Marcelo Delsir. Hoje, o GTIS tem vigência máxima de prestação de serviço por dois anos. Entre outros benefícios trabalhistas oferecidos estão cesta básica, alimentação e ajuda de custo para deslocamento.

Em contrapartida, os beneficiários de baixa renda e moradores da cidade trabalharão em equipamentos da Prefeitura, em jornada de seis horas – hoje são oito horas. As duas horas restantes serão empregadas nos cursos públicos de capacitação profissional e cidadania para recolocação no mercado de trabalho, que variam entre 30 a 200 horas.

O secretário de Inovação e Administração de Santo André, Fernando Gomes, disse que os inscritos no GTIS hoje, aos poucos, migrarão para a Frente Social de Trabalho.

 

 

 

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