O Sesc Santo André, na Vila Guiomar, será um dos pontos de parada do 21º Festival Palco Giratório, que circulará por oito unidades da entidade privada ligada ao comércio. No ABC, as atrações serão realizadas nos fins de semana entre 4 e 26 de agosto – aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h. A programação gratuita para o público, acima de 12 anos, inclui teatro, dança, circo, intervenção urbana e performances.
O projeto é reconhecido no cenário cultural brasileiro como importante passo para a difusão e o intercâmbio das artes cênicas. Os espetáculos, artistas e companhias selecionados pela curadoria do projeto são dos estados da Bahia, Paraná e São Paulo. O Sesc de Santo André fica na rua Tamarutaca, 302.
Confira a programação:
Concerto em Ri Maior, com Cia. dos Palhaços (PR)
Dias 4 e 5
Homenagem aos grandes circos que já existiram, reunindo acrobatas, malabaristas, domadores, mágicos, poodles amestrados, bailarinas, músicos e apresentadores, todos interpretados por apenas três palhaços: Sarrafo, Tinoca e Wilson. Um grande espetáculo de circo, ou melhor, uma grande brincadeira de circo com interação e participação da plateia do inicio ao fim.
Desastro, com Neto Machado (BA).
Dias 11 e 12
Desastro é uma coreografia neon, um futuro congelado no tempo, um universo de excentricidade espacial, um lugar onde o que há de mais digital é o corpo. Voltada, principalmente, para crianças e adolescentes, Desastro é um espetáculo ao som de versões do hit Space Oddity de Bowie sobre Major Tom, o astronauta fictício criado pelo cantor. Desastro é dança, mas não exatamente uma coreografia com passos no ritmo da música. É teatro, mas sem apego a uma história com início, meio e fim. É um concerto de rock’n roll, mas sem banda nem cantor. Desastro é o poder de dar luz a novos mundos.
Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens, com Coletivo Negro (SP).
Dias 25 e 26
O espetáculo é um tributo ao legado dos Racionais MC’s e se debruça sobre a investigação acerca da construção da masculinidade negra periférica. Na “peça-show”, busca-se uma relação íntima com o público por meio da palavra falada e cantada e, para isso, utiliza-se da construção poética da presença cênica: paisagens sonoras e imagéticas se materializam por meio do ato de contar, expor, celebrar, refletir e dialetizar a experiência de ser homem negro na urbanidade periférica. Esta obra rendeu a Jé Oliveira, diretor e dramaturgo, a contemplação no 6ºPrêmio Questão de Crítica em 2017.