Carca de 400 pessoas participaram da manifestação organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv) de Santo André, realizado no Paço, nesta sexta-feira (25). A categoria realizou uma série de críticas à gestão do prefeito Paulo Serra (PSDB), atrelou ao comando do Executivo as faixas que foram expostas em algumas escolas do município que atrelavam a paralisação da Educação e a entidade sindical ao PT.
As principais reclamações são pela demora na retomada da mesa de negociações junto ao governo. Além disso, os líderes do movimento reclamaram de faixas que foram espalhadas em escolas do município atrelando o Sindserv e os atos de paralisação que ocorrem desde terça-feira (22), ao PT.
“A cada tempo que ele (Paulo Serra) demora mais para acertar o acordo deste ano, ele cria mais um débito para Santo André. Estamos juntos e vamos continuar. E teve um ato covarde, um ato canalha, pois colocaram uma faixa em uma escola dizendo que o Sindicato é de um partido A ou partido B. O Sindicato é dos trabalhadores do ABC”, disse o representante legal do Sindserv, Durval Ludovico.
A direção da entidade também relatou “ameaças” vindas do governo municipal em relação a paralisação dos profissionais da educação. “Esse e-mail que mandaram de forma covarde, amedrontando vocês (servidores), retirando o direito legítimo de vocês realizarem uma paralisação. Um direito que está na Constituição Federal, pedindo uma coisa que eles nos devem”, afirmou Rodrigo Gomes, diretor do Sindserv Santo André.
Proposta
O governo de Santo André propôs 2,38% de reajuste salarial. A categoria rejeitou a proposta e indicou uma contraproposta pedindo 3,01% de aumento e mais R$ 100 referentes ao reajuste do ano passado que não ocorreu, pois o Sindserv demorou para resolver suas questões internas. Além disso, querem a implantação do vale-alimentação para a substituição das marmitas.