Após três anos consecutivos com registros de baixa, em 2018 a expectativa é favorável para o comércio da região que deverá movimentar algo em torno de R$ 132 milhões com a venda de presentes para o Dia das Mães. O volume representa um crescimento real de 16% (descontada a inflação) em relação ao mesmo período do ano passado quando a projeção financeira foi de R$ 111 milhões, revela a PIC (Pesquisa de Intenção de Compras) da Universidade Metodista divulgada nesta quinta-feira (3).
A sensível melhora apresentada no mercado de trabalho aliada ao ritmo de perda de emprego são fatores que proporcionam mais segurança ao consumidor, diferente do que ocorre quando o cenário apresenta risco de desemprego mais acentuado.
Desta forma, este ano, a pesquisa aponta que o consumidor está disposto a gastar, em média, R$ 191 por presente, número 49% superior ao registrado em 2017 (R$ 128). Outro ponto positivo observado se refere ao valor total planejado para as pessoas dispostas a comprarem mais de um presente. O consumidor tem pretensão de desembolsar R$ 260, aumento de 40% em termos reais se comprado a 2017, quando o registro foi de R$ 180.
“A mudança do cenário ampliou a melhora na confiança do consumidor e trouxe esse alento para o fluxo do comércio. Com isso existe mais disposição para consumir, diferente do que ocorre num cenário onde o risco de desemprego é mais acentuado”, explica o economista e coordenador da pesquisa, Sandro Maskio.
Dentre os principais itens de pretensão de compra destaque para vestuário com 32% de intenção, seguido por perfume e cosmético (19,1%), flores (9,1%) e joia e bijuteria (8%). O estudo é resultado de 479 questionários respondidos, de 9 a 22 de abril, por homens (53%) e mulheres (47%) da região.