Após uma série de informações de que sua pré-candidatura a deputado estadual estaria ameaçada, o vereador de São Bernardo, Julinho Fuzari (PPS), afirmou ao RD que sua pretensão eleitoral é “irreversível” e que conta com o apoio do diretório estadual do partido. O popular-socialista também comentou sobre as dificuldades que vem encontrando na Câmara e que reforçou o seu estilo questionador durante as sessões.
Fuzari negou qualquer situação que o impeça de buscar uma cadeira na Assembleia paulista, em outubro. “Eu falei com o Arnaldo Jardim, que é o nosso presidente estadual do PPS, e ele falou que a minha pré-candidatura é irreversível. Infelizmente algumas pessoas querem atrapalhar e acabam espalhando informações que não são verdade. Agora vou continuar trabalhando para que isso possa se concretizar lá na frente”, afirmou o vereador.
O popular-socialista negou também qualquer tipo de problema com o deputado federal Alex Manente (PPS) por causa de sua campanha contra a reeleição que foi realizada nas redes sociais. “Essa não é a primeira vez que faço essa campanha. No ano passado eu coloquei uma arte parecida no Facebook, à diferença é que não tinha um símbolo. Eu defendo isso há muito tempo e é mais para uma reflexão da população para que a política não seja usada de maneira errado”, explicou.
Em relação a pré-campanha, Julinho Fuzari já vem projetando conversas com outros políticos de outros município para buscar dobradas. Mas para isso, pretende encontrar outros pré-candidatos que tenham o mesmo pensamento sobre política. “Temos que buscar a nova política, isso que é pedido pela população. Eu não quero ter o apoio dos políticos tradicionais que realizam um tipo de trabalho que eu não apoio, que não cumpre a sua parte de questionar e fiscalizar, independente de quem está no poder”.
Câmara
Com pouco espaço no Legislativo e com dificuldades para emplacar até os projetos mais simples, Fuzari considera que a sua maneira de atuar, com muitos questionamentos, pode fazer com que os futuros eleitores possam lhe dar apoio no pleito de outubro. “Infelizmente estou atuando praticamente sozinho. O PT quase não questiona, então eu tenho que fazer esse papel. Para mim não é um problema, pois eu já fazia isso durante a gestão do Luiz Marinho (PT), então não muda muito”.