ABC - terça-feira , 7 de maio de 2024

Sai nesta sexta-feira o pré-candidato do Brasil para o Oscar

Reúne-se nesta sexta-feira, 15, a partir das 9h, na Cinemateca Brasileira, a comissão que vai escolher o (pré) candidato do Brasil ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Às 11h, a comissão anuncia o escolhido numa coletiva. Estão inscritos 23 filmes, incluindo documentários e ficções. Essa categoria, como a de melhor filme, contempla ficções. A comissão terá de encarar o assunto porque, para documentário, existe outra categoria específica.

Quem vai ganhar? No ano passado, houve aquele imbróglio que resultou na não indicação de Aquarius, o longa de Kleber Mendonça Filho. Para evitar que o episódio se repita, a Academia Brasileira de Cinema fez um acordo de cooperação técnica com o MinC – a escolha, no limite, é atribuição do ministério. Agora, passou a ser da Academia, que fez a indicação dos sete nomes para a comissão. Ela é presidida por Jorge Peregrino.

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A pergunta que não quer calar: a Academia Brasileira de Cinema vai escolher um filme com cara de Oscar? Perfil de Oscar? Peregrino diz que não sabe o que é isso. “Se a gente soubesse o que os acadêmicos de Hollywood gostam, ficava mais fácil.” Peregrino prefere apostar no melhor. “Vamos escolher o melhor filme brasileiro entre os que se inscreveram. O restante fica lá com eles.” A Academia de Hollywood realiza no ano que vem, em 4 de março, sua 90.ª cerimônia de premiação. Os finalistas serão anunciados em 23 de janeiro.

Bingo – O Rei das Manhãs, de Daniel Rezende, com Vladimir Brichta, parece estar saindo na frente. Nesta quinta, 14, o filme foi escolhido pela Ancine, em outra lista de 23, como candidato do Brasil a uma vaga de filme estrangeiro no Goya, o Oscar espanhol. Não tem nada a ver, esclarece Peregrino. A comissão do Oscar é soberana e terá toda autonomia para fazer sua escolha. Alguns títulos destacam-se, entre os 23. Como Nossos Pais, de Laís Bodanzky; Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano; O Filme de Minha Vida, de Selton Mello; Gabriel e a Montanha, de Fellipe Barbosa. Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, poderia entrar como ficção? E o belíssimo Divinas Divas, de Leandra Leal? A Academia, que curte um musical, ia adorar.

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