São 122 postos de combustíveis inativos na região. Mais do que a demonstração da crise econômica, a frase também apresenta a possibilidade de perigo ambiental para o futuro. O RD foi atrás destes estabelecimentos fantasmas, onde o principal perigo está escondido abaixo do solo e que no futuro pode prejudicar os moradores vizinhos.
Apesar de toda a burocracia e cuidado para a abertura dos postos, o mesmo não acontece no momento em que as atividades são encerradas. A falta de fiscalização – ou da vontade de fazê-la, faz com que os locais se tornem uma espécie de bomba relógio, pronta para criar um incomodo gigantesco para a população.
Segundo a Cetesb, 17 locais já apresentam contaminação em seus solos por causa do vazamento dos tanques de combustíveis, algo que deve ser observado o tempo todo durante o funcionamento de um posto, mas que é simplesmente esquecido após o fim das atividades destes estabelecimentos.
E como sabemos que a lentidão é algo inerente ao Poder Público, a resolução deste grave problema está cada vez mais longe de enxergar a luz no fim deste túnel. Agora, qual é o motivo para não seguir o óbvio? Ou seja, resolver essa questão antes que a questão seja infinitamente maior e de mais cara resolução.
Apesar de não ser um problema prioritário nem para o Poder Público e nem mesmo para maioria da população que vive ao lado destes locais, pois não existe realmente divulgação desse tipo de informação, é necessário que as prefeituras e as agências reguladoras prestem mais atenção nestes casos. Muitos falam que o meio ambiente deve ser uma prioridade no mundo, porém isso está longe de ser uma realidade.