Algo que sempre aparece como prioritário durante campanhas eleitorais nas cidades da região, com discursos inflamados e palavras de efeito, na prática acabam ficando de lado, muitas vezes sem justificativa alguma para o cidadão. É o que ocorre há anos com o grave problema de falta de vagas nas creches municipais, fato que acarreta sérios problemas para mães que acabam perdendo oportunidades e são obrigadas a deixarem os sonhos de lado por conta de incompetência política.
Tudo isso pode ser conferido nesta edição da RD em Revista, que aborda essa delicada questão de maneira aprofundada. Em reportagem especial realizada fica evidente a gravidade do problema que atinge seis cidades da região com deficit total de 21.163 vagas em creche para crianças de zero a três anos. A exceção é São Caetano, que não registra deficit. Diadema lidera a temerosa lista com fila de espera para 7.000 vagas. Na sequência vem Santo André (5.986), São Bernardo (4.000), Mauá (3.600), Ribeirão Pires (427) e Rio Grande da Serra (150). A grande questão é saber quando o problema será resolvido, já que na prática, o que se espera é que as promessas feitas nos belos discursos de fato saiam do papel o mais rápido possível.
A economia também é destaque com uma reportagem que aborda a importância do Rodoanel para Mauá, por conta da localização estratégica privilegiada. O segmento de logística vem ganhando força com a instalação de várias empresas do setor na cidade nos últimos anos.
Outro texto aborda o investimento de R$ 30 milhões que o Instituto Mauá de Tecnologia está fazendo para construção de um novo bloco que será utilizado para instalação de novos laboratórios.
Na política está em pauta o embate entre os prefeitos de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB) e Lauro Michels (PV), de Diadema, após pedido de saída do verde do Consórcio Intermunicipal – entidade presidida pelo tucano. O fato vem gerando troca de farpas entre os gestores, após oficialização do parecer negativo pela entidade ao pedido de Michels.
Na área habitacional um dado preocupante, 183,7 mil residências do ABC estão em assentamentos irregulares, que representa 22,86% de domicílios sem escritura de posse e acumulam problemas de infraestrutura urbana. E para completar o defict habitacional é de 230 mil famílias na região.
Outro tema traz informações sobre os problemas no setor cultural de São Bernardo. Isto porque em equipamentos como Clac, Cajuv e CAV as aulas sequer começaram, o que demostra descaso e incerteza.
Boa leitura!