Há quase três anos o Palácio dos Bandeirantes promovia, em clima de festa, o lançamento do edital da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra), que ficou conhecido como o metrô do ABC. Muitos apareceram para exigir a paternidade do tal monotrilho. Mas o tempo passou e até o momento a população da região apenas vê a ideia como um sonho distante.
A RD em Revista traz os capítulos desta história. Uma reportagem especial mostra as justificativas do governo do Estado para a não execução ainda da obra. Os problemas financeiros internos, a falta de financiamento da União por causa da crise vivida dentro do Executivo paulista, além de tentativas para que outras instituições possam ajudar a dar ponta pé inicial nas obras, que virou lenda urbana, são as respostas para quem pergunta sobre o monotrilho, bandeira tão levantada pelos candidatos às prefeituras da região.
Enquanto a promessa não vira realidade, os números do trânsito na região denotam a importância da Linha 18 para quem precisa se deslocar todos os dias para São Paulo. Especialista analisa a investida e sugere um novo modelo de transporte como opção antes que o remédio se torne mais amargo, como o pedágio urbano.
A saúde é outro assunto tratado nesta edição. Uma das matérias expõe as primeiras medidas de Santo André para acabar com a fila de exames e consultas. Ao completar 464 anos, em 8 de abril, a cidade resolveu trocar as dívidas de impostos de clínicas e hospitais por serviços para a população.
O fato foi usado pelo governo como espécie de presente de aniversário para o município. Sobre educação, o debate em torno das novas regras para os bolsistas da Universidade de São Caetano (USCS). A Prefeitura conseguiu a aprovação do projeto que acabará com as bolsas de pós-graduação e fará maiores exigências para os cursos de graduação, principalmente para quem pretende cursar Medicina na instituição de ensino.
Outro assunto é a falta de visibilidade de São Bernardo em relação aos Arranjos Produtivos Locais (APLs), criados para
estabelecer aproximação e cooperação entre empresas de um mesmo território para uma ação coordenada que promova o
crescimento da produção e competitividade no município.
Na cultura, destaque sobre o rompimento do contrato da Telem com a Prefeitura de São Bernardo para a concessão do
Pavilhão Vera Cruz, um dos principais polos cinematográficos da década de 1950 e que não sofreu as devidas reformas paravoltar a produzir conteúdo audiovisual.
Boa leitura!