O vereadores de São Caetano Ubiratan Figueiredo (PR) e Ricardo Andrejuk (PSDB) fazem ressalvas quanto a redução de cargos nos gabinetes da Câmara. A reforma administrativa do Legislativo diminuiu o número de assessores dos gabinetes, de cinco para quatro, eliminando 19 cargos. Com a estrutura anterior, cada gabinete tinha um custo mensal de R$ 40 mil mensal.
Em entrevista ao RDtv, Andrejuk destaca que a exigência do Tribunal de Conta é coerente com a atual realidade do País, mas ressalta que o trabalho de vereador em São Caetano há uma exigência que não há em outras cidades. “Conheço parlamentares que não precisam deixar seus empregos. Aqui trabalhamos bastante. Há muitos serviços que precisamos fiscalizar”, afirma.
Para Figueiredo, o vereador é um servidor público. Ele afirma que chega na Câmara as às 8h e dá expediente até as 19h. “A população vai até os parlamentares para solicitar serviços e ainda fiscalizamos o Executivo”, afirma.
Quanto ao trabalho realizado pelos vereadores, o tucano destaca que as indicações e requerimentos para manutenção da cidade têm um significado muito maior para os munícipes. “Acredita-se que um prédio com uma janela quebrada, logo terá outras. As pessoas quando vem algo com problema, podem causar mais problemas”, exemplifica.
Quanto aos problemas da área da Saúde, Figueiredo, que faz parte do grupo de oposição G10, afirma que é necessário dar tempo para que a atual administração possa arrumar a casa. “Acredito que até setembro é um bom espaço de tempo para que a situação comece a melhorar”, avalia.
Figueiredo (PR) volta à Câmara de São Caetano depois de 29 anos, mas afirma que neste tempo não esteve na fora da vida pública, pois manteve um trabalho mais de bastidores. “É saudável voltar ao Legislativo depois de tanto tempo, apesar de que nunca me afastei da vida pública”, afirma.
O parlamentar tem um trabalho voltado a causa animal e por meio de uma Organização Não Governamental que oferece atendimento veterinário com preços mais baixos para a população. “Temos mais de 8 mil pessoas cadastradas e em dois anos e meio atendemos 16 mil animais”, afirma.
O vereador destaca que em São Caetano há muitos casos de abandono e que as leis que punem maus tratos não têm efetividade. “Precisamos que a Guarda Municipal e a Policia Militar, para que o combate a esses crimes seja mais ágil”, diz.
Já o parlamentar Ricardo Andrejuk (PSDB) começa neste ano seu primeiro mandato na Câmara e afirma que o desejo de ingressar na vida pública veio do incomodo com a atual situação do País. “Me juntei a um grupo de amigos que têm os mesmo ideias e queremos fazer algo de bom para nossos filhos”, saliente.
O parlamentar afirma, que apesar de fazer parte da Renovação Carismática católica há mais de 20 anos, procura não misturar política com fé. “Nunca coloquei que sou candidato da igreja. O objetivo é construir e trabalhar pelo bem comum”, diz.