Dívidas, condições das prefeituras, equipamentos sucateados, salários acima da média. Uma enorme quantidade de reclamações e críticas marcaram a semana política do ABC. Prefeitos de São Caetano e Mauá revelaram situações de seus municípios. Em Santo André a polêmica do brasão. Em São Bernardo um ponto final no manual de conduta na Câmara. Estas e outras notícias estão na coluna Rastilho, do RDtv, apresentada por Carlos Carvalho e Samuel Boss. Confira os principais fatos desta semana:
Dívidas em Mauá
O prefeito mauaense, Atila Jacomussi (PSB), revelou nesta semana que a gestão do ex-prefeito Donisete Braga (PT) deixou R$ 178 milhões em restos a pagar na Prefeitura. Para dar conta da dívida, o socialista montou duas comissões que faram a análise das duas gestões e também contingenciou em 30% o orçamento municipal.
Falta de condições em São Caetano
José Auricchio Júnior (PSDB), prefeito sul-são-caetanense, anunciou nestas semanas as medidas de contingenciamento da Prefeitura. Foram demitidos 1.300 funcionários – entre terceirizados e comissionados. O tucano revelou que achou servidores que ganhavam R$ 40 mil por mês. Além disso, reclamou da forma em que o programa Terceiro Turno – que aumenta o horário de atendimento na Saúde.
Ironizou
Auricchio, inclusive, ironizou os R$ 50 mil gastos em viagens para a capital federal, afirmando que membros da gestão passada viajavam para ver questões da Justiça Eleitoral, mais precisamente sobre o pedido de ilegibilidade contra o atual chefe do Palácio da Cerâmica.
Auditoria
Em entrevista exclusiva ao RD, o presidente da Câmara de São Bernardo, Pery Cartola (PSDB), revelou que pretende fazer uma auditoria nas contas do Legislativo referente aos últimos seis anos. O tucano também revelou a possibilidade de um acordo com a construtora Cronacon para realizar obras de manutenção na sede da Casa são-bernardense.
Manual?
Sobre o manual de conduta que causou polêmica na semana passada, Cartola afirmou que o caso tomou tal proporção por causa de pessoas que não queriam ver as suas mudanças na Câmara. Segundo o Sindicato dos Funcionários Públicos de São Bernardo (Sindserv/SBC), a atitude do líder do Legislativo não será levada à frente.
Brasão
Outra polêmica na região foi a utilização do brasão de Santo André como símbolo do governo de Paulinho Serra (PSDB). A utilização do símbolo de forma estilizada não agradou um grande grupo de pessoas que reclamaram nas redes sociais. Nesta sexta-feira (20), a Prefeitura voltou atrás e manteve o brasão da maneira original, mesmo assim vai continuar usando a forma estilizada em notas oficiais enviadas pela área de comunicação do Executivo.
Falando nisso
O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), lançou nesta semana o novo símbolo do governo. Com o slogan “Um novo tempo”, o socialista estampou um grande banner no auditório localizado em seu gabinete no Paço. Porém, o ato também pode trazer problemas ao gestor. Segundo a lei municipal 4.873, de 27 de agosto de 2013 “fica o Município de Mauá obrigado a utilizar o Brasão oficial da cidade como logomarga permanente das Administrações do Governo e Gestão”. Artigo 2º. “O Poder Executivo fica proibido de realizar a criação e/ ou a promoção de mudança de logomarca, ficando estabelecido como timbre padrão de identificação, o BRASÃO oficial da cidade de Mauá”. A conferir.
Ciclofaixa
O prefeito de Santo André, Paulinho Serra (PSDB), suspendeu a utilização das ciclofaixas de lazer por 60 dias. A medida passa a valer a partir do dia 29 de janeiro.
Líder
O vereador de Santo André, Pedrinho Botaro (PSDB) será o líder do governo na Câmara. Seu nome foi oficializado nesta sexta-feira (20).
Exonerado
O ex-prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), foi exonerado do poder público nesta semana. O fato aconteceu, pois existe uma determinação legal obriga os servidores públicos com mais de 70 anos a se aposentarem, a chamada rescisão compulsória. Como Pinheiro, médico do serviço público, tem 73 anos, a ordem acabou cumprida.
Alckmin
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) visitou São Bernardo nesta sexta-feira (20), porém acabou respondendo sobre uma questão mais ligada a Diadema, a cobrança da integração. O tucano se limitou a responder que está esperando a decisão da justiça.