Paulinho Serra renova contrato da ciclofaixa em R$ 2,8 mi, mas suspende ação por 60 dias

A partir do dia 29 de janeiro, as ciclofaixas de lazer de Santo André estarão suspensas por 60 dias. A medida anunciada nesta sexta-feira (20) pelo prefeito Paulinho Serra (PSDB) tem a intenção de reavaliar o projeto inicial implementado em 2014. Entretanto, o contrato para o gerenciamento da ação foi renovado com a empresa World Center Comércio ao custo anual de R$ 2,8 milhões, menor que o celebrado em 2015 por R$ 5 milhões.

Além disso, Serra pretende buscar parceiros para bancar o custeio do equipamento e também realizar novos trechos, inclusive levando as ciclofaixas para as áreas do segundo distrito. O percurso original de 10km original do projeto já tinha sofrido uma alteração para cerca de 7km.

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Outra justificativa para a mudança foi a decisão da ampliação de destinos para os recursos do Fundo Municipal de Transporte, que desde dezembro de 2016 está sendo usado para custear os serviços de zeladoria do município, como recapeamento e serviços de limpeza das vias, além da manutenção das próprias ciclofaixas.

Serra buscará a iniciativa privada para bancar as ciclofaixas (Foto: Carlos Carvalho)
Serra buscará a iniciativa privada para bancar as ciclofaixas (Foto: Carlos Carvalho)

“A Ciclofaixa, equipamentos de lazer, de esportes sempre serão importantes para nós, mas a questão da manutenção da cidade, a questão do recapeamento, tudo isso somado com a necessidade que temos de revisar o percurso, os horários, trazer de voltas os usuários, fazer uma reorganização disso tudo e o fato de reavaliar a utilização dos recursos nos fez tomar essa decisão”, disse Serra.

Contrato

Segundo a Prefeitura, o contrato firmado em 2014 previa 42 operações ao ano, com o custo de R$ 80 mil por domingo (R$ 3,360 milhões por ano). A média de ciclistas no início do programa era de 6 mil. Agora, segundo números do Departamento de Engenharia de Tráfego (DET), o número caiu para 4,5 mil.

O contrato foi renovado nesta sexta-feira por mais 12 meses com a empresa World Center Comércio, para gerenciamento da ciclofaixa ao custo anual de R$ 2,8 milhões, quantia 42,06% inferior ao primeiro vínculo, firmado em 2015 (R$ 5 milhões).

Outra intenção de Paulinho Serra é tentar buscar parceiros para custear as ciclofaixas, devido a situação financeira do município. A intenção é ter algo parecido com o que foi feito na gestão do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), onde as ciclovias foram bancadas pela iniciativa privada. O tucano considera que firme as parcerias antes mesmo do fim do prazo de suspensão. Caso não consiga, a Prefeitura andreense fará uma revisão dos custos para manter as ciclofaixas.

Brunão

Também foi anunciado que o Corpo de Bombeiros deu o alvará para o estádio Bruno José Daniel, assim permitindo que o Santo André possa mandar os seus jogos em casa tanto no Campeonato Paulista quanto na Copa do Brasil. Além disso, foi informado que as primeiras duas torres de iluminação estão em processo de fabricação, juntas custando R$ 963 mil. A intenção é que até o final de março o Ramalhão também possa mandar jogos no horário noturno.

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