
Durante sessão de diplomação realizada na manhã desta segunda-feira (19) na Câmara de Mauá, o prefeito eleito Atila Jacomussi (PSB) falou sobre os restos a pagar que serão deixados pelo prefeito Donisete Braga (PT). Jacomussi diz que deve herdar dívida de cerca de R$ 300 milhões, o que engloba débitos com diversos fornecedores. O número exato ainda será calculado – o que há até o momento são levantamentos prévios.
“Só para o pessoal responsável pela varrição a Prefeitura deve há oito meses”, exemplifica o prefeito eleito. “O PT deixou a cidade abandonada, o município está na lona, obras paralisadas, descaso na saúde pública, falta de médicos e remédios. Só na Saúde são R$ 110 milhões de restos a pagar”.
De acordo com o prefeito eleito, as duas últimas reuniões de transição com integrantes do governo atual serão realizadas nesta semana. Ele anunciou que deve cortar duas ou três secretarias e afirmou que pretende eliminar pelo menos 20% dos cargos comissionados. A pasta de Comunicação, por exemplo, deve ser fundidas com as pastas de Cultura e Lazer.
Atila foi diplomado nesta segunda-feira junto com a vice-prefeita eleita Alaíde Damo (PMDB) e os 23 vereadores eleitos em outubro. Eles receberam o diploma das mãos do juiz eleitoral Glauco Costa Leite. Entre os presentes estavam os prefeitos eleitos de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB) e de Mauá, Gabriel Maranhão (PSDB).
O deputado federal, ex-ministro do Esporte e presidente estadual do PCdoB, Orlando Silva, também esteve na diplomação. Atila foi eleito deputado estadual pela legenda em 2010 e migrou para o PSB em março deste ano.
Nesta terça-feira (20) Atila Jacomussi vai anunciar os últimos nomes que vão compor o seu secretariado – até agora, 11 secretários foram anunciados. Neste último anúncio, o prefeito eleito vai contemplar o PMDB e a família Damo.