
O mês de fevereiro tem sido bom para os comerciantes que vendem ventiladores. De forma geral, vendedores e gerentes de lojas da região consultadas pelo RD afirmam que a procura pelos aparelhos está cerca de 20% maior do que no mesmo período do ano passado, mas ponderam que em 2015 houve falta do produto nas prateleiras, o que pode influenciar nos resultados.
Vendedores de algumas unidades do Ponto Frio na região afirmam estar surpresos com as vendas de ventiladores. A procura tem sido alta nestas duas primeiras semanas de fevereiro e há poucos modelos disponíveis no estoque. Nas Casas Bahia a situação é semelhante. As vendas de ventiladores e climatizadores de ar nesse início de mês estão cerca de 20% melhores do que no ano passado.
Número que impressiona é o divulgado pela Coop nesta quinta-feira (11/02). A Cooperativa de Consumo informou que as vendas de ventiladores e climatizadores cresceu 413% neste início de fevereiro comparado com o mesmo período de 2015. “Este percentual elevado de crescimento deve-se às altas temperaturas terem chegado atrasadas, acarretando grande queda nas vendas de janeiro”, explica Edson Rodrigues, gerente de Compras Bazar/Eletro da Coop.
Ar-condicionado
A procura por aparelhos de ar-condicionado também melhorou em fevereiro. Segundo Emerson Dias de Souza, proprietário da EDS Climatizações, de Santo André, o mercado oscila muito, não só por causa da crise, mas por conta da temperatura. “Em janeiro houve queda de 35% se comparado com o mesmo mês de 2015. Mas na semana passada e na anterior, com o aumento do calor, vendemos 50% mais do que nas semanas de janeiro que foram chuvosas”, afirma.
Um dos vendedores das Casas Bahia consultado pela reportagem disse que também tem vendido bastante ar-condicionado neste mês. “Calor, facilidade de pagamento e preço igual ou até menor do que o do ano passado tem atraído as pessoas”, garante.
Enquanto ventiladores podem ser encontrados com preços que variam de R$ 70 a R$ 500 conforme tamanho, marca e modelo, os aparelhos de ar-condicionado custam em média R$ 2.000 (portátil) e R$ 1.500 (split). Isso explica, em parte, a razão para o primeiro produto ter demanda maior. Mas há outras razões que influenciam os consumidores, como a facilidade de instalação. “O consumidor vê o preço, gosta, mas quando descobre que há custo para instalação tende a desistir”, explica um funcionário do Ponto Frio.