Entre as três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a chikungunya é a que se destaca por causar dores intensas capazes, inclusive, de gerar incapacidade por um período prolongado. Em diversas situações, pacientes infectados descrevem desconfortos em todo o corpo, podendo desenvolver complicações crônicas que se assemelham às doenças reumáticas.
Além das dores nas articulações e febre, pacientes infectados por chikungunya podem apresentar dores de cabeça, manchas avermelhadas pelo corpo e fadiga. A professora Mariana Pereira, de 39 anos, que mora em Presidente Prudente, apresentou os primeiros sintomas em fevereiro de 2021, verão, período em que aumenta o risco de proliferação do Aedes aegypti.
Até o dia 1º de dezembro, o estado de São Paulo registrou 2.167 casos confirmados de chikungunya, contra 893 no mesmo período de 2022, o que representa um aumento de 142%. No mesmo período, doze pessoas morreram pela doença. No ano passado, não houve óbito.
Nesta Semana Estadual de Mobilização Social contra o Aedes aegypti, a Secretaria de Estado da Saúde alerta a população a procurar assistência médica imediatamente após o aparecimento de sintomas como febre, dores no corpo ou manchas avermelhadas para prevenir possíveis complicações.
Entre as principais formas de prevenção para eliminar criadouros do mosquito transmissor da doença estão: manter ambientes livres de acúmulo de água, usar inseticidas em locais estratégicos para reduzir a população de mosquitos adultos e monitorar de forma regular áreas propensas à proliferação do mosquito.