ABC - terça-feira , 30 de abril de 2024

Cosems é contra aglomerações de Ano Novo e Carnaval, adverte Geraldo Reple

Reple comentou sobre a pandemia no ABC (Foto: Reprodução)

A chegada de uma nova cepa, a Ômicron, em outros países, esquentou o debate sobre ter ou não as festividades de Carnaval em 2022. Em entrevista ao RDtv nesta segunda-feira (21/11), o secretário e Saúde de São Bernardo e presidente do Cosems/SP (Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo), Geraldo Reple Sobrinho, relatou que houve recomendação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde para que fossem evitadas grandes festas na passagem para o Ano Novo e no Carnaval.

A ideia seria evitar uma proliferação da doença em grandes festas que possam gerar uma muita aglomeração de pessoas, principalmente sem máscaras. Apesar dos eventos públicos abertos, que ocorrem desde o início do mês, como partidas de futebol e shows, a visão é que nestes locais existe a exigência da vacinação, diferente de festas públicas em que não vacinados podem participar.

Newsletter RD

As cidades do ABC ainda vão fazer uma reunião para definir em conjunto o assunto. Sobre o Ano Novo, cidades como Salvador e Palmas já avisaram que não haverá festas públicas. Em relação aos eventos privados, Reple considera que o ideal não é reunir muitas pessoas e assim garantir que não haja aglomerações.

Outro ponto é o uso de máscaras, segundo o médico, o Estado conta com indicadores favoráveis para que não tenha mais a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos e sem aglomeração. O chefe da Pasta, inclusive, relatou que em estádios de futebol, por exemplo, a máscara segue sendo obrigatória, mesmo sendo um lugar aberto.

Ômicron

A Ômicron virou uma das principais preocupações do mundo neste momento, principalmente nos locais onde a vacinação está mais baixa, como no continente africano e leste europeu. Apesar do entendimento preocupante neste início da análise, Geraldo Reple Sobrinho prefere aguardar novas informações para a tomada de outras decisões.

“Essa variante foi diagnosticada há um ano, então não sabemos como que é essa variante e do que é capaz. Nós não sabemos se ela é mais virulenta, mais transmissível, ainda não temos certeza sobre isso. A própria Organização Mundial de Saúde colocou essa variante como variante de preocupação, porque ela foi identificada agora e parece que tem muitas mutações, então falar qualquer coisa hoje será bastante complicado”, explicou.

Receba notícias do ABC diariamente em seu telefone.
Envie a mensagem “receber” via WhatsApp para o número 11 99927-5496.

Compartilhar nas redes