O senador Major Olímpio (PSL) foi homenageado durante almoço no restaurante Fonte Leone, em Santo André, pela Associação dos Amigos da Polícia Militar, na tarde desta sexta-feira (14/02). Durante o ato o parlamentar revelou seu objetivo político para daqui a duas eleições. Mirando 2022 Olímpio declarou que vai competir contra o governador João Doria (PSDB) pelo comando do Executivo estadual. “Minha relação com o Doria é processual, não seu adversário, mas serei sucessor dele”, discursou.
Após o ato que reuniu políticos da região como a ex-vereadora Cida Ferreira (MDB – Diadema) e Luiz Zacarias (PTB) e o deputado estadual Coronel Nishikawa (PSL), Olímpio concedeu entrevista onde reafirmou seu desejo de concorrer ao governo paulista. “Trabalho o tempo todo para valorizar cada um dos 9 milhões de votos que eu tive, nunca escondi de ninguém que se eu tiver saúde e condição política eu pretendo disputar o governo de São Paulo. Nesse momento ainda estamos há três anos do pleito vamos ter as eleições municipais que vão dar uma reorganizada nas forças políticas e serão uma preparação para 2022”, disse.
Além das críticas ao governador e também de admitir falhas da equipe do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Olímpio declarou que o trabalho visando a eleição estadual já começou. “A melhor preparação que eu posso ter é exercer bem meu mandato e por isso eu faço força o tempo todo, seja com meus votos seja nas indicações e emendas, nas broncas ou nas manifestações; tudo que eu fizer estou fazendo por São Paulo. Aí fica para o tempo dizer se eu vou ter condição política para isso; se eu tiver saúde e disposição eu vou disputar para vencer mesmo”, garante.
Olímpio também declarou que não pretende sair do PSL. “Em família se critica até a atitude do seu filho. Foram momentos de tensão, mas no sentido de melhorar, as críticas que eu fiz faço em público. Não tenho pretensão de deixar o partido. O (pessoal do) Podemos são meus amigos e meus irmãos, neste momento não sei nem se haveria a possibilidade. Se o PSL me quiser eu estarei”.
O senador também destacou que no ABC o PSL deveria lançar candidaturas próprias seguindo a orientação das executivas nacional e estadual da sigla. Por enquanto só Mauá e Rio Grande da Serra têm pré-candidatos. ”Eu seguiria a deliberação do partido, mas não acompanho o cenário na região”.