
Nem bem reassumiu na tarde desta segunda-feira (18/02) a prefeitura de Mauá, Atila Jacomussi (PSB) já enfrenta uma série de problemas como a recuperação da cidade depois dos temporais na última semana, a defesa de dois procedimentos de impeachment e agora um movimento que pede a sua renúncia da administração. O movimento é encampado pelo arquiteto, urbanista e integrante do Partido Novo, Edson Agnello que, contudo diz que essa é uma iniciativa sua e de seu grupo político e nada tem a ver com as posições do Novo. “O partido ainda está germinando na cidade”, justificou.
Agnello disse que os representantes da prefeitura, tanto Atila Jacomussi como a prefeita interina que deixou o cargo Alaíde Damo (MDB), não compareceram ao Jardim Zaíra, onde os deslizamentos de terra mataram quatro crianças na sexta-feira (15/02). “Se as autoridades constituídas não podem ir ao local do desastre, por conta da revolta da população, é porque não representam mais a sociedade. Devem procurar a Justiça Eleitoral entregar o diploma”, disse o urbanista.
Ainda de acordo com Agnello a prefeitura pode ser responsabilizada por tragédias, como a que aconteceu no Jardim Zaíra, porque permitiu a ocupação de áreas reconhecidamente de risco. “Esse problema se arrasta há muitos anos, os governos oportunistas permitiram a ocupação irregular. Todas as autoridades podem ser envolvidas, as que cometeram irregularidades e as que não cometeram também, por conivência”.
A prefeitura de Mauá, procurada para comentar o assunto, não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta matéria.