No último encontro do segundo turno entre os candidatos a prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV) e Vaguinho (PRB), os nomes dos ex-prefeitos José de Filippi Júnior (PT) e Gilson Menezes (PDT) foram a base de ataques entre os dois candidatos no debate promovido pelo portal G1, nesta quarta-feira (26). Os prefeituráveis também troaram farpas em torno dos planos de governo.
O primeiro ex-comandante do Paço diademense a ser citado foi Filippi. O nome do petista apareceu na pergunta de Michels para Vaguinho sobre o seu apoio a operação Lava Jato, da Polícia Federal, pois o petista chegou a ser conduzido coercitivamente para depor sobre o caso. Outro motivo para o questionamento são as informações de que Filippi está apoiando abertamente o republicano.
Vaguinho afirmou que é a favor da operação da Polícia Federal e de qualquer outra que possa investigar casos de corrupção. Além disso, afirmou que não conversou com Filippi sobre qualquer tipo de apoio formal a sua candidatura. O PT decidiu se manter neutro em torno da disputa do segundo turno, porém muitas alas do partido já declararam apoio formal ao vereador.
Em outra pergunta de Michels, desta vez sobre a proposta do republicano de reduzir a tarifa do transporte público em 10%, Vaguinho aproveitou para acusar Gilson Menezes de ter quebrado a Empresa de Transporte Coletivo de Diadema (ETCD), autarquia que não funciona oficialmente, mas que não foi fechada devido uma dívida que onera a Prefeitura em R$ 600 mil mensais.
O atual prefeito rebateu as falas do vereador afirmando que quem quebrou a empresa municipal foi a gestão passada, no caso, a que foi comandada por Mário Reali (PT). E ainda afirmou que melhorou a qualidade do serviço do transporte público, porém em nenhum momento defendeu ou citou Menezes, sendo que há quatro anos o próprio Michels afirmou que pedetista era o “pior prefeito da história de Diadema”.
No restante do debate, um cenário parecido com o que ocorreu nos encontros promovidos pela Rádio Bandeirantes e pela Record News. Lauro Michels atacava Vaguinho falando que o vereador não tinha propostas embasadas em critérios técnicos e que iria governar com uma “varinha de condão”.
O vereador retrucou criticando os números da Prefeitura em relação as vagas de creches criadas, sobre o cenário da área da Saúde no município e também sobre o número de galpões que estão vazios na cidade devido a saída de algumas empresas.