Jogador do Juventude acusa própria torcida de racismo

Expulso na derrota para o Atlético-MG por 2 a 1, em Caxias do Sul, o volante Júlio César acusou a própria torcida de tê-lo chamado de macaco enquanto deixava o gramado e ontem registrou queixa no 1.º Distrito Policial de Caxias do Sul.

O caso chegou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que poderá punir o clube. De acordo com o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), a agremiação “cuja torcida cometer atos racistas será punida com multa de R$ 10 mil a R$ 200 mil, além de poder perder o mando de campo por até dez partidas”.

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O advogado Maurício Grazziotin, contratado pelo Juventude para trabalhar no caso, acompanhou o volante à polícia para registrar Boletim de Ocorrência. O jogador já assistiu a um vídeo pelo qual teria identificado um dos agressores.

Em 22 de outubro de 2005, na vitória sobre o Internacional por 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro, torcedores teriam imitado sons de macaco sempre que o volante Tinga, do Internacional, recebia a bola. O episódio foi registrado na súmula pelo árbitro Alício Pena Júnior.

O STJD, após julgar o caso, aplicou multa de R$ 200 mil ao clube de Caxias e perda de mando de dois jogos.

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