Condomínio do Minha Casa, Minha Vida gera reclamação

Moradores do condomínio Guaratinguetá 4, edifícios construídos em Santo André pelo Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, denunciam prováveis irregularidades na administração do empreendimento. A acusação é de que a empresa gestora, RE9 Condomínios, não seria transparente na prestação de contas e teria contratado serviços de internet de empresas desconhecidas. Os moradores, que preferem o anonimato, exigem a eleição de um novo síndico e a rescisão do contrato com a RE9.

“Não tem transparência, os boletos não têm planilhas”, reclama uma moradora anônima. Ela afirma que há ainda um “conchavo” para manter o atual síndico no comando, e que mesmo sem autorização da administradora, os moradores decidiram realizar assembleia para a eleição de um novo síndico. “Aí eles mandaram avisar que haviam entrado com ação judicial contra nós por conta dessa assembleia, mas entramos com advogados e descobrimos que era só um blefe”, diz.

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A impossibilidade dos moradores contratarem serviços de internet da Vivo e da Net também incomoda. “Contratamos os técnicos, eles vêm fazer a instalação, mas aí recebem ordens para ir embora. A internet que a administradora contratou é clandestina, a gente não conhece”, reclama uma moradora. A empresa Integrada, responsável pela limpeza do condomínio, também gera incômodo. “Não há comprometimento da empresa e, inclusive, uma moradora já foi agredida por funcionário”, relata. Moradores exigem a rescisão contratual também desta instituição.

Procurada, a RE9 afirmou que não comentaria quaisquer reclamações dos moradores, e que as medidas legais cabíveis já teriam sido tomadas.
 

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