Ciesp quer construção de cisternas

O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Regional São Bernardo, começou a estimular os filiados a trabalharem na questão da água, seja com reuso ou captação da água de chuva. A discussão começou nesta quinta-feira (29) na reunião do Grupo de Profissionais de Meio Ambiente (GPMA), com representantes de 30 empresas 50 filiadas, das quais apenas 40% a 50% possuem poço artesiano e somente 10% faz reuso da água.

Luiz Roberto Tombolato, diretor do GPMA, lembra que o investimento na parte hídrica nunca é baixo e os requisitos são muitos, mas é necessário para garantir a produção. “A preocupação hoje está sendo maior dentro das montadoras automobilísticas, que já solicitaram plano de contingência à cadeia de fornecedores caso falte água na cidade”, diz. Para atacar o problema o Ciesp já convidou a GeoBlue, especializada na construção, manutenção e legislação de poços artesianos, para dar uma aula na sede ao empresariado sobre as tecnologias disponíveis, no dia 26 de fevereiro, às 16h. O encontro é gratuito e também aberto à população.

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Cisternas

Abrir um poço artesiano é uma medida complexa, cara e demorada. Da obtenção do Estudo de Viabilidade de Implantação (EVI), autorização do DAEE, perfuração do poço, instalação do conjunto de bombas ao processo de outorga protocolado (permite já usar o poço), leva uns cinco meses, fora a expedição do documento oficial, que demora um ano e meio para sair.

Todo o processo custa entre R$ 40 mil e R$ 70 mil, fora o conjunto de bombas, segundo a GeoBlue. “Mas é muito interessante, só precisa ver se o terreno permite a perfuração de um poço”, comenta Antonio Claudio Ribeiro, gestor ambiental da GeoBlue, ao acrescentar que a fila de espera hoje para conseguir a perfuração de um poço é de quatro a cinco meses. Com a demanda de cisternas, que cresceu mais de 50%, a empresa também se volta com a construção de reservatórios para captação de águas pluviais. 

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