Liminar que favoreceu Sombra faz aniversário

Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, foi morto em 2002. (Foto: Divulgação)

O processo sobre a morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, completou na quinta-feira (4) dois anos parado no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma liminar concedida no dia 4 de dezembro de 2012, pelo ministro Marco Aurélio Mello, determinou a suspensão do juri do empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, apontado pelo Ministério Público como mandante do crime. Sombra, que está solto, é o único dos sete réus do assassinato que ainda não foi julgado.

Continuidade

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No mês passado, o juiz Antonio Hristov, da 1ª Vara da Comarca de Itapecerica da Serra, responsável pelo caso, encaminhou ao STF um pedido do Ministério Público para que fosse autorizada a continuidade do processo, já que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já rejeitou os argumentos do advogado do empresário sobre a impossibilidade de acompanhar os depoimentos dos outros réus.

Queima de arquivo

A investigação do MP apontou que a morte de Celso Daniel foi encomendada porque o prefeito teria decidido acabar com um esquema de cobrança de propina na prefeitura de Santo André liderado por Sombra. O prefeito foi encontrado morto com oito tiros numa estrada rural de Juquitida, na região metropolitana de São Paulo. Ele havia sido sequestrado dois dias antes na Zona Sul da capital paulista, quando voltava de um jantar com Sombra, de quem era amigo. Ainda segundo a apuração do MP, para manter o esquema de corrupção, o empresário decidiu mandar matar o amigo e simulou um sequestro.

Alckmin vinha

O governo de São Paulo e a prefeitura de Diadema convocaram os jornalistas para cerimônia de inauguração do Poupatempo da cidade nesta sexta-feira (5), em evento que contaria com a participação do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Mas o evento foi cancelado.

Pesadelo Encantado

O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides, criou em 2013 o evento Natal Encantado. A festa tinha o objetivo de alegrar a população e atrair turistas, além, é claro, de fazer os eleitores da cidade esquecerem o Festival do Chocolate, tradicional festa idealizada pelo ex-prefeito e seu algoz Clóvis Volpi. Hoje, sem dinheiro em casa, Saulo autorizou o evento com apenas oito dias e atrações modestas. Na cidade alguns oposicionistas dizem que Saulo vive um pesadelo encantado.

De volta ao ABC

O ministro da Saúde vai matar as saudades da época em que era secretário da Saúde de São Bernardo. Arthur Chioro vai visitar o Hospital de Clínicas da cidade na próxima segunda-feira (8), em evento de comemoração de 1 ano de funcionamento do equipamento de saúde. Chioro deve sobreviver à reforma ministerial e continuar em Brasília no segundo mandato da presidente Dilma.

Marinho x sem-teto

A prefeitura de São Bernardo divulgou nota sobre a polêmica expulsão de sem-teto de um terreno particular do bairro Cooperativa, o que colocou mais lenha na fogueira na tensão entre Luiz Marinho e os movimentos de moradia. A nota diz que o grupo que invadiu o terreno “afrontou uma política habitacional que dura e persistentemente, o município de São Bernardo do Campo vem estruturando desde 2009”. Os sem-teto foram retirados da ára no último sábado (29), pela GCM.

Salles nos bastidores

Há quem diga que a escolha de Bispo Ronaldo (PRB) como presidente da Câmara de Santo André passou pelas mãos de Raimundo Salles. Mesmo estando no PDT e prestes a pular para o PPS, Salles deixou a administração petista de Carlos Grana, onde era secretário, para ser pré-candidato a prefeito em 2016

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