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Os moradores do Jardim Miranda DAviz, em Mauá estão acuados pelo tráfico de entorpecentes. Segundo relatos uma biqueira que fica no final da rua Marechal Agostinho dos Santos atrai muitos usuários e com eles vieram também roubos e furtos a moradores. O lugar ficou conhecido como biqueira da Candelária. Os números da Secretaria de Segurança Pública mostram que houve aumento dos delitos no bairro.

Furtos e roubos têm tirado o sono de moradores e comerciantes dos bairros Valparaíso e Vila Príncipe de Gales, em Santo André. Um grupo decidiu realizar reuniões em praça pública para trocar experiências e traçar estratégias para cobrar providências às autoridades. Também há queixas de segurança nos bairros Bom Pastor e Vila Alice. A estatística criminal aponta que os registros formais de ocorrências estão em queda, o que não reflete a realidade já que várias situações não são registradas.

Câmeras de monitoramento, muros e portões altos e cercas eletrificadas e fechaduras reforçadas são alguns dos recursos cada vez mais comuns nas grandes cidades hoje. O motivo é o avanço da criminalidade, o medo de bandidos invadirem as casas para atacar a família e praticar roubo. Mas o crime mais simples, o furto é o que tem sido mais comum e, apesar do indicador deste delito ter diminuído do ano passado, a sensação de insegurança só aumenta.

Uma enquete realizada pela Febracis Escola de Negócios, mostra uma falta de perspectiva para planejamento da vida financeira do trabalhador brasileiro. A pesquisa realizada em âmbito nacional mostra a preocupação com as questões financeiras está acima das questões sociais, familiares e saúde. Para o economista Sandro Maskio, coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista, a competição no trabalho, por vagas ou por resultados, a dificuldade de aperfeiçoamento profissional e a remuneração em baixa são os fatores centrais dessa desilusão do trabalhador.

Moradores da Vila Linda, em Santo André, reclamam da falta de segurança nos arredores de um posto de gasolina desativado na rua Carijós, altura do nº 1.869. Segundo os reclamantes, o espaço tem dado lugar a usuários de droga e pessoas em situação de rua, cenário que tem trazido insegurança …

Moradores do bairro Campestre, em Santo André, estão preocupados com uma situação de insegurança causada por coletores de lixo que deixam portas das lixeiras de condomínios abertas após a coleta. Os moradores ouvidos pelo RD dizem que essa situação pode facilitar a entrada de pessoas estranhas a condomínios, principalmente aqueles …

Segundo a Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) menos de 2% dos casamentos realizados na região são de pessoas do mesmo sexo. Desde 2013 o casamento homoafetivo é um ato legal no país, mas a insegurança jurídica e a desinformação ainda paira sobre os casais e impedem que o índice seja maior.

No ABC trabalham cerca de 400 carteiros que, como os demais colegas que atuam em outras regiões do país, sofrem com baixos salários e sobrecarga de trabalho, mas na região há um problema a mais que aflige a categoria, a falta de segurança. Apesar disso a profissão é ainda muito requisitada pois, apesar de não se mandar mais cartas como antigamente as encomendas cresceram muito, principalmente com a pandemia da covid-19.

Dados da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) revelam que de janeiro a novembro de 2022, foram registrados 599 casos de furto em Ribeirão Pires, número 16,7% maior do que o contabilizado em 2021, quando 513 pessoas foram vítimas de criminosos na cidade. Ao RD, munícipes dizem viver em um cenário de total insegurança, com abandono de regiões que antes eram consideradas seguras na cidade, a exemplo do Centro Alto.  

Levantamento feito pelo Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo) com base nos números da Secretaria de Segurança Pública paulista mostram que pela primeira vez na história o déficit de pessoal na Polícia Civil ultrapassou 16 mil policiais. No ABC 726 cargos criados por lei nas delegacias da região estão vagos, o índice médio de ocupação é de 60%, ou seja, de cada dez cargos criados por lei, seis estão ocupados e quatro estão vagos.